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Fiscalização combate ambulantes ilegais em Canasvieiras

Publicado em 08/01/2016 Editoria: Florianópolis Comente!


Três caminhões de materiais e 16 carrinhos ilegais foram apreendidos durante a operação, que aconteceu na madrugada desta sexta-feira

Uma operação relâmpago realizada na madrugada desta sexta-feira (8) aprendeu 16 carrinhos de vendedores ambulantes que trabalhavam de forma ilegal na praia de Canasvieiras, no Norte da Ilha. A ação conjunta da Secretaria Executiva de Serviços Públicos (SESP), Guarda Municipal, Comcap e Polícias Civil e Militar apreendeu três caminhões de mercadorias e fiscalizou 20 ambulantes no total, sendo apenas quatro legalizados.

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Eduardo Garcia Rodrigues, uma investigação vinha sendo realizada pela SESP em parceria com a Polícia Civil para desmontar uma grande estrutura de carrinhos ilegais que encobriam atividades criminosas na localidade. "Essa já era uma reivindicação antiga dos moradores da região. Com a investigação, conseguimos provas de que os ambulantes criaram um ponto fixo sem autorização na praia e realizavam a venda de drogas e outras mercadorias ilegais", afirmou.

A operação, que começou às 23 horas de quinta-feira (7) e terminou às 3 horas de sexta (8), desmontou uma grande estrutura ilegal que atuava durante todo o dia na região. "Durante o dia, esses ambulantes ilegais ficavam espalhados pela praia e tínhamos dificuldade na fiscalização. A operação relâmpago no período noturno conseguiu desmobilizar essa estrutura que estava articulada na praia. Apreendendo esses materiais, dificultamos a volta dessas pessoas para o local", explicou Eduardo.

Atualmente, a praia de Canasvieiras possui a permissão para o trabalho de 12 carrinhos de coquetéis e 26 tendas fixas para a venda de alimentos e bebidas. "Esse trabalho clandestino, além de oferecer um produto de má qualidade à população, espanta nossos turistas e traz desordem à região, com músicas em alto volume. Os comerciantes legalizados, que passaram pelo processo de licitação, se sentem lesados com a atuação dos ilegais. É nosso dever fiscalizar e favorecer o trabalho de quem é legalizado", completou o secretário.

› FONTE: Secretaria Municipal de Comunicação de Florianópolis

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