A boa qualidade dos alimentos levados à mesa é uma das condições essenciais para prevenir a intoxicação alimentar, principalmente durante a estação mais quente do ano, o verão. A ingestão de alimentos mal cozidos ou que tenham tido manuseio ou conservação impróprios provoca a maioria dos casos.
De acordo com Vanessa Vieira da Silva, responsável pela Gerência de Doenças Imunopreveníveis da Dive/SC, o principal cuidado que se deve tomar é não consumir alimentos de procedência duvidosa e manter os alimentos sempre bem refrigerados. "Quando vamos para a praia precisamos estar atentos, principalmente, para sacolés, raspadinhas e sucos, pois é difícil saber se a água utilizada era de boa procedência, por exemplo", alerta.
Os sintomas da intoxicação alimentar, em geral, são náuseas, fraqueza, dor abdominal e palidez. O maior risco é a desidratação decorrente de uma possível diarreia ou vômito. Por isso, é importante ingerir líquidos, especialmente água. Em algumas situações, é necessária a reposição hídrica por meio de soro e, por isso, é muito importante procurar um médico.
Dicas
1 - Não consuma alimentos que estejam fora do prazo de validade estabelecido pelo fabricante, mesmo que sua aparência seja normal;
2 - Mesmo dentro do prazo de validade, não consuma alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados;
3 - Não consuma alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas;
4 - Não misture alimentos de origens diferentes, como carnes e verduras, em cima da pia, por exemplo;
5 - Lave bem as mãos antes das refeições ou ao lidar com alimentos;
6 - Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira;
7 - Lave os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter lidado com alimentos crus;
8 - Evite comer carne crua e mal passada, qualquer que seja sua procedência;
9 - Só tome leite fervido ou pasteurizado;
10 - Mergulhe verduras e hortaliças que serão ingeridas cruas numa solução de água com hipoclorito de sódio ou preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água.
› FONTE: Diretoria de Vigilância Epidemiológica / Secretaria de Estado da Saúde