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Joares Ponticelli quer Banco do Brasil em todas as cidades catarinenses

Publicado em 03/10/2013 Editoria: Florianópolis Comente!


foto: divulgação

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O presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli, manifestou apoio à proposta de manutenção das agências e postos de atendimento do Banco do Brasil em todos os municípios do estado. "Esta é uma luta de toda a sociedade catarinense. Temos que impedir que haja o fechamento de agências, o que prejudicaria muitos cidadãos”, disse.

O presidente do Parlamento também sugeriu que o tema seja debatido no âmbito da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Casa. “Precisamos manter o compromisso da Assembleia vivo com relação à manutenção dessas agências em todo o estado”, destacou.

Representantes do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (Seeb) reuniram-se na manhã desta terça-feira (1º) com o presidente da Assembleia para solicitar que os parlamentares intercedam junto aos governos federal e estadual pela manutenção de cláusula de contrato assinado há seis anos, que garante o atendimento do BB em todos os municípios catarinenses.

Conforme o diretor de Comunicação e Imprensa do Seeb, Milano Cardos Cavacanti, a validade do contrato de prestação de serviços firmado entre o Governo do Estado de Santa Catarina na época da incorporação do Besc pelo Banco do Brasil está prestes a vencer. “Com o fim do contrato, deixa de valer a obrigação estabelecida pela cláusula 16, na qual o BB deveria manter a marca Besc em todas as localidades em que ele prestava atendimento, ou seja, em todos os municípios catarinenses”, ressaltou. “Não precisaria continuar com a marca Besc, não temos nenhum saudosismo, a tendência é desaparecer mesmo, mas queremos que toda a sociedade catarinense tenha acesso ao atendimento bancário”, complementou.

O risco, segundo Cavalcanti, é o fechamento de unidades. “O BB tem uma política nacional de não ter agências em todos os municípios. Isso só existe aqui por via contratual. É uma reivindicação importante tanto em relação aos postos de trabalho dos bancários quanto para as economias locais. Se não tiver o agente financeiro na localidade, os pequenos agricultores, os aposentados vão ficar sem atendimento”, disse o diretor do sindicato. “Para ter uma ideia, de 2009 a 2011, nos municípios que contavam com agências do Besc e do Banco do Brasil, elas foram fundidas. Hoje são mais de 170 cidades com apenas uma agência bancária”. 

A reivindicação do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região foi enviada a todos os parlamentares, prefeitos e presidentes de Câmaras Municipais. “A nossa intenção é fazer uma grande corrente política pela manutenção da cláusula”, enfatizou Cavalcanti.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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