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Com ajuda de Gabriel Medina, Mineirinho é campeão mundial de surfe

Publicado em 18/12/2015 Editoria: Esporte Comente!


Após sair da água, Mineirinho dedicou o título ao surfista catarinense Ricardo dos Santos que morreu no começo do ano. Foto: Kirstin Scholtz/WSL

Após sair da água, Mineirinho dedicou o título ao surfista catarinense Ricardo dos Santos que morreu no começo do ano. Foto: Kirstin Scholtz/WSL

Venceu a superação, o trabalho e a dedicação. O paulista da praia de Guarujá, Adriano de Souza conquistou nesta quinta-feira seu primeiro título mundial de surfe, em Pipeline, no Havaí. Há dez anos competindo na elite mundial, Mineirinho, aos 28 anos, traz para o Brasil o segundo título mundial da história — no ano passado, Gabriel Medina foi o primeiro campeão.

No último dia de competição, ele desbancou nada mais, nada menos do que o tricampeão Mick Fanning, com uma ajudinha de Gabriel Medina. O último campeão mundial eliminou o australiano na semifinal da competição, fazendo com que Mineirinho dependesse apenas de si para ser campeão.

Com Fanning fora, Adriano de Souza precisava vencer Mason Ho na segunda semifinal para levar o caneco. Na bateria de sua vida e com um somatório de 6.83 pontos, o brasileiro fez bonito, passou pelo havaiano local, fez a alegria do público brasileiro, mais uma vez, na praia havaiana e, após 10 anos de muito treino, pôde gritar: É campeão!

— Eu queria agradecer a Deus, fui muito abençoado por ele e pelo meu amigo Ricardo do Santos. Dedico essa vitória a ele, sei que ele me olhou lá de cima — disse Mineirinho muito emocionado após sair da água, dedicando o título ao surfista catarinense que morreu no começo do ano.

No início de temporada, determinado e focado em conquistar o seu primeiro título, o "Capitão Nascimento" da tempestade brasileira teve um desempenho fenomenal nas três primeiras etapas da temporada. Em Gold Coast, foi 3º. Em Bell&39;s Beach, 2º. E em Margaret River, enfim, veio a coroação das ótimas apresentações. Contra um endiabrado John John Florence, conquistou a primeira vitória do ano.

Em Pipeline, Adriano realizou uma etapa quase impecável lutando até a última onda. Não foi o surfista que teve o melhor desempenho, mas foi o atleta que soube usar como ninguém a estratégia e fez o suficiente.

Com a coroação de um bom ano em Pipe, o líder da trupe da tempestade brasileira, que entrou para a elite do surfe em 2005 (quando foi o mais jovem campeão do WQS, a divisão de acesso, aos 18 anos), carimbou mais uma vez o passaporte de entrada do Brasil no mundo do surfe.

› FONTE: ZH Esportes

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