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Relatório traz dados sobre as perdas na agricultura de SC devido ao excesso de chuvas em 2015

Publicado em 17/12/2015 Editoria: Economia Comente!


Secretaria da Agricultura e da Pesca divulga relatório de perdas devido ao excesso de chuvas entre os meses de setembro e novembro deste ano. O estudo realizado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri) avalia as principais culturas afetadas com a estimativa de perdas na safra 2015/16.

A produção de milho foi uma das mais afetas, com uma redução de área plantada de 4,22% e a produção deve diminuir 3,94%. Isso representa uma quebra de 117 mil toneladas em relação ao que era esperado da colheita. A região mais afetada foi Ituporanga onde houve uma redução de 58% da produção e 55% de produtividade.

Os produtores de soja sentirão menores impactos, apesar do atraso no plantio, o grão tem se desenvolvido normalmente. Porém, o excesso de chuvas e a pouca luminosidade causaram a redução da produtividade e, consequentemente, da produção esperada para a safra 2015/16. As estimativas são de que o Estado colherá 7% a menos do que o esperado, o que representa cerca de 159 mil toneladas.

A cultura do trigo também sofreu nesta última safra com geadas, granizo e o excesso de chuvas. Os prejuízos não são somente na quantidade produzida, mas também na qualidade do grão colhido. A estimativa é de que a produção tenha uma redução de 26%, com um rendimento médio reduzido em 24%. A quebra na produção em Canoinhas e Curitibanos ultrapassa os 40%.

Nas regiões de Ituporanga e de Rio do Sul, a produção de cebola foi a mais afetada com uma redução na produção e na produtividade maior do que 50%. Se considerarmos o estado todo, a safra será 30% menor do que o esperado.

Na produção de frutas, as culturas mais afetas são maçã e uva. Os produtores de maçã podem ter até 23,6% da safra comprometida, uma redução de 146 mil toneladas. As uvas viníferas também podem ter uma produção 31% menor do que o esperado, principalmente nas regiões de Joaçaba, Lages e Rio do Sul.

› FONTE: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

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