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Pesquisa aponta queda no consumo de produtos piratas em Santa Catarina

Publicado em 03/12/2015 Editoria: Economia Comente!


No Dia Nacional e Estadual de Combate à Pirataria, celebrado nesta quinta-feira, 3, foi realizada reunião dos membros do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop) , órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). Foi apresentada uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina sobre o consumo de pirataria no Estado. Os dados apontam queda de 25% na aquisição de produtos pirateados em relação a 2014.

“Felizmente temos observado decréscimo na compra destes produtos. Na primeira pesquisa da Fecomércio, em 2011, 52,8% das pessoas afirmaram ter consumido artigos piratas. Em 2014 o número caiu para 43,9% e, este ano, baixou para 32,9%”, revela o presidente do Cecop, Jair Schmitt.

Para o secretário da SDS, Carlos Chiodini, este resultado é reflexo das ações realizadas no período para minimizar o consumo de bens piratas. “Este ano, firmamos parceria para coibir as feiras itinerantes que comercializam produtos falsificados e assinamos um termo de cooperação tornando Blumenau a primeira cidade do Estado livre de pirataria”, lembrou Chiodini.

As informações foram coletadas entre os dias 13 a 20 de outubro, com 420 entrevistados. Para o diretor da Fecomércio, Luciano Caminha, a pesquisa se propõe a trazer uma radiografia da pirataria. “É um debate recorrente e necessário. Com estas informações, coletadas em sete municípios de Santa Catarina, podemos identificar o perfil dos consumidores, como idade, classe social e o motivo pelo qual consomem produtos falsificados”, analisa.

Mais de 88% dos participantes afirmaram que o principal motivo para a aquisição de artigos pirateados é o baixo preço. Entre os produtos mais consumidos, aparecem os CDs e DVDs, como 36,8%; equipamentos eletrônicos, com 15,9%; e roupas, com 10,5%. Dos itens pirateados que sofreram rejeição dos consumidores, destacam-se os medicamentos, com 32,3% e óculos, com 13,5%.

“Vamos continuar trabalhando para coibir esta prática ilegal e que pode trazer inúmeros malefícios para a sociedade, tanto para quem consome, quanto para os comerciantes e poder público”, afirma o presidente do Cecop.

› FONTE: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável

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