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Com duração de 31 dias e sendo o décimo mês do ano no calendário gregoriano, o mês de outubro já se tornou referência como Outubro Rosa.
Esse fato se deve a campanha de conscientização realizada por diversas cidades do mundo inteiro dirigida à sociedade e, principalmente as mulheres, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
O nome Outubro Rosa remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e instituições públicas.
Por iniciativa da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) a ação chegou ao Brasil no ano de 2008. O movimento prevê ações durante todo o mês em várias cidades do País.
Essa ação se deve em função do alto número de mulheres que morreram de câncer de mama no ano de 2010. Segundo dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), 12.705 mulheres vieram a obtido por causa da doença. Para Luciana Petrelli, diretora do Instituto RIC, este fato ocorre porque as pessoas têm medo do resultado.
“O Câncer de Mama é a segunda maior causa de morte no mundo. Existe uma necessidade de diagnóstico precoce deste tipo de câncer, por isso o paciente precisa ir ao médico”. E completa “Esta ação é muito bem-vinda, pois informa a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama e aproveita para alertar sobre as demais doenças. E mais, os homens também precisam estar atentos e devem ser alertados para a campanha, pois eles também podem ser acometidos pela doença.
A cidade de Florianópolis adota o movimento com uma ação diferente, onde os principais monumentos históricos e espaços públicos da cidade recebem iluminação alusiva ao Outubro Rosa. Na capital do Paraná, Curitiba, a estufa do Jardim Botânico e a Praça do Japão também receberão luzes especiais.
Além da iluminação especial, atividades educativas, de lazer, culturais e atendimentos de saúde especialmente dedicados às mulheres serão realizados pela prefeitura dos municípios durante a semana especial de prevenção da doença.
A campanha Outubro Rosa completa 15 anos em 2013. Todas as informações a respeito do movimento podem ser conferidas no site www.outubrorosa.org.br/
Acompanhamento
Todas as mulheres devem fazer um acompanhamento médico regular. O Inca recomenda que mulheres a partir dos 40 anos realizem, anualmente, o exame clínico das mamas, principalmente a mamografia. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que a partir dos 50 anos a paciente faça uma mamografia a cada dois anos.
A mamografia é a radiografia da mama que é capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas. É realizada em um aparelho de Raio-X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico.
Os resultados de ensaios clínicos por amostras que comparam a mortalidade em mulheres convidadas para rastreamento mamográfico com mulheres não submetidas a nenhuma intervenção são favoráveis ao uso da mamografia como método de detecção precoce capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama.
O Iinca não estimula o autoexame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. Porém, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.
› FONTE: Apoio Comunicação
