Os deputados elogiaram o programa Bolsa Família, do governo federal, e cobraram mais recursos para a saúde na sessão da tarde desta terça-feira (3). “Não tínhamos garantido a todos os cidadãos o direito à alimentação, com o Bolsa família eliminamos a fome crônica”, afirmou Luciane Carminatti (PT), acrescentando que o programa está condicionado à caderneta de vacinação atualizada, acompanhamento médico e frequência escolar.
Carminatti destacou que é a mulher quem recebe os R$ 164 do programa. “Aumentou a autoestima e autonomia da mulher”, garantiu a deputada, informando em seguida que atualmente o Bolsa Família beneficia 25% da população e custa 0,5% do PIB do país. Fernando Coruja (PMDB) declarou que os números falam por si próprios. “Gasta pouco, tem resultado positivo e estimula a economia”, avaliou o representante de Lages.
“Não é possível igualar as pessoas dando um carro para cada um, não é possível cada um ter uma casa na praia, igualdade nesse sentido é impossível e não deve ser procurada, já a igualdade que se precisa está em áreas como renda mínima, saúde e educação”, argumentou Coruja.
Coruja lembrou que a Assembleia catarinense articula com outros legislativos estaduais a proposição de emenda constitucional para aumentar os gastos federais com saúde para 10% da receita corrente bruta da União. O representante de Lages ainda anunciou que a maioria das câmaras de vereadores do estado também decidiram apresentar emenda à Constituição estadual, aumentando de 12% para 15% os gastos do estado com saúde.
Dalmo Claro de Oliveira (PMDB) concordou com o colega. “Nos últimos 35 anos a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 12 anos, de 62 para 74, gerando uma maior necessidade de assistência à saúde”, justificou o representante de Joinville, acrescentando que os gastos com tecnologia também aumentaram os custos da saúde.
› FONTE: ALESC