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Você sabia que o azeite de oliva pode ajudar a prevenir câncer de mama e de próstata, diminuir o risco de problemas do coração, reduzir o mau colesterol e até aliviar os sintomas da TPM? Este é apenas um dos produtos incluídos na lista dos Alimentos Funcionais, um dos temas mais estudados pelos pesquisadores no mundo inteiro. E também um dos assuntos mais debatidos para esta sexta-feira, 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, data criada pela FAO (Food and Agriculture Organization), organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
De acordo com Myrna Campagnoli, endocrinologista do Lâmina Medicina Diagnóstica, o termo alimento funcional foi usado pela primeira vez no Japão, na década de 80. Além de serem nutritivos, eles podem proporcionar um benefício fisiológico adicional e, por isso, são vistos como promotores de saúde, podendo estar associados à redução do risco a certas doenças. Sozinhos, estes alimentos não são capazes garantir uma boa saúde. O benefício está no consumo regular em combinação com uma dieta variada, incluindo frutas, vegetais, grãos e legumes. "Assim como qualquer outro alimento, o consumo dos funcionais não está liberado. É preciso moderação", alerta a médica.
No Brasil, somente em 1998 foi aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) a regulamentação técnica para análise dos chamados "alimentos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde". Alimento funcional é definido pelo Ministério da Saúde como "aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutritivas básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produza efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica". Como as pesquisas nesta área são recentes e muito intensas, as descobertas não param de acontecer.
Mas a Dra. Myrna reforça que o consumo de alimentos funcionais deve fazer parte de um planejamento maior, que é a melhora dos hábitos de vida. "Saber escolher bem os alimentos e bebidas a serem consumidos faz a diferença para o organismo, melhorando a saúde digestiva e a função do sistema imunológico, fornecendo níveis mais elevados de saciedade, reduzindo o risco de doenças e, consequentemente, gerando bem-estar físico e mental. A redução do consumo de gorduras saturadas e o aumento da ingestão de fibras, associados a um estilo de vida saudável, com exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool, são os segredos para a diminuição do risco de doenças e para a qualidade de vida", finaliza.
› FONTE: Talk Assessoria de Comunicação
