Está no ar o hotsite da Dive sobre HPV, endereço virtual que reúne as mais variadas informações sobre a doença (o papilomavírus humano). A plataforma reforça a disseminação das informações sobre o vírus e a importância da vacinação. Desenvolvido pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), o hotsite foi anunciado em setembro pela Secretaria do Estado da Saúde como uma das estratégias para intensificar a adesão à vacinação contra o HPV no Estado.
Com um layout moderno, ágil e funcional, a ferramenta inaugura uma fase interativa entre a Dive e a população. Através do endereço virtual, os profissionais da saúde, da imprensa, o público-alvo, a população podem acompanhar as novidades sobre o tratamento da doença e as campanhas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde. O site também possibilita ao internauta uma ferramenta que auxilia no controle das datas para aplicação das segunda e terceira doses das vacinas.
O HPV é o principal agente causador do câncer de colo de útero - terceira causa de morte por câncer entre as mulheres no país, atrás do câncer de mama e de pulmão. Em Santa Catarina, são 480 novos casos por ano e 160 óbitos. A Secretaria da Saúde recomenda que pais e responsáveis orientem suas filhas sobre a vacina, já que essa intensificação de rotina é muito importante para elas fiquem protegidas na idade adulta.
Devem ser vacinadas contra o HPV todas as meninas entre 9 e 13 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde. A vacina é quadrivalente, oferecendo proteção para os quatro tipos de câncer de colo de útero. As meninas não necessitam de autorização ou acompanhamento dos pais nas salas de vacina. Basta que apresentem um documento de identificação ou a carteira de vacinação.
Sobre o HPV
O HPV é altamente contagioso, sendo possível infectar-se com uma única exposição ao vírus. A transmissão ocorre por meio do contato direto com a pele ou mucosa infectada, na maioria das vezes, por meio da relação sexual desprotegida. No entanto, o vírus também pode ser transmitido através do contato com mãos, objetos, toalhas e roupas contaminadas. Pessoas infectadas podem não apresentar lesões visíveis e transmitir o HPV sem saber. Apesar da alta incidência, o câncer de colo de útero pode ser prevenido por meio da vacinação contra o HPV, do uso do preservativo nas relações sexuais e da realização do exame preventivo (Papanicolau).
› FONTE: Núcleo de Comunicação – DIVE e Assessoria Secretaria de Estado da Saúde