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Congresso internacional em Florianópolis discute tratamentos em Ortodontia

Publicado em 06/10/2015 Editoria: Saúde Comente!


São esperados 2500 profissionais no evento, que acontece em outubro na capital catarinense. Estima-se que a maioria da população brasileira sofra com algum problema de maloclusão, que se não for tratada pode levar à perda óssea e dos dentes


De 7 a 10 de outubro Florianópolis sediará o 10° Congresso Internacional da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR), organizado pela ABOR-SC. Serão recebidos em torno de 2500 participantes de todo o Brasil e de outros onze países. Diversos temas relacionados à Ortodontia, como novas tecnologias, diagnóstico, plano de tratamento, biomecânica, tratamento de pacientes com que sofrem com a perda de osso nos seus maxilares e as mais recentes pesquisas científicas mundiais são alguns dos assuntos discutidos nas palestras, workshops e cursos, realizados no Costão do Santinho Resort & Spa. Entre os palestrantes convidados, professores que são referência na área em países como Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, Itália e Argentina, além do Brasil.

Segundo a Dra. Carla D&39;Agostini Derech, presidente da ABOR-SC, a Ortodontia, que é a primeira especialidade da Odontologia, tem passado por grandes mudanças tecnológicas e com diferentes propostas biomecânicas, buscando melhores resultados. Ela afirma que a grande maioria da população apresenta algum tipo de maloclusão (má-posição dentária) ou mesmo desequilíbrio esquelético entre a maxila e a mandíbula. "Esses problemas provocam deficiências graves nas funções mastigatórias, na fala e na estética facial, necessitando de tratamento adequado para correção, que é a área de atuação do ortodontista".


 Há como prevenir as maloclusões? 

O Prof. Dr. Arno Locks, presidente de honra do congresso, afirma que as maloclusões esqueléticas, provocadas por fatores genéticos, não têm prevenção. Mas é possível prevenir aquelas provocadas por fatores ambientais, como perdas precoces de dentes, maus hábitos como sucção de dedo e chupeta,  ou ainda a deglutição e fonação (fala) atípica. 


Quais as formas de tratamento?

Apesar de técnicas inovadoras, com o advento de diferentes tipos e de materiais empregados na fabricação dos aparelhos ortodônticos, que dão mais comodidade ao paciente ou permitem melhor estética, o Prof. Dr. Arno Locks diz que não há "milagre" para acelerar o tratamento. "O que acelera o processo é  a competência profissional, baseada na capacidade de fazer um bom diagnóstico, plano de tratamento, utilizando a biomecânica adequada para cada caso", explica ele, lembrando que a população deve estar atenta para não se deixar enganar por anúncios de clínicas que prometem encurtar o tempo de tratamento com o uso de aparelhos mais modernos - ditos aparelhos "inteligentes".  "Inteligente deve ser o ortodontista, e não o aparelho".

Uma das funções da ABOR, além do aprimoramento profissional, é identificar e denunciar clínicas e profissionais que se utilizam de forma desonesta de propagandas enganosas para angariar pacientes. O professor ressalta que a população deve procurar por profissionais que tenham boa formação e que sejam especialistas registrados no Conselho Regional de Odontologia. "A Ortodontia é muito difícil e complexa. Para exercê-la adequadamente há a necessidade de muita dedicação, conhecimento científico, competência e honestidade", completa.

Saiba mais: o que causa a maloclusão

- Má-posição dentária – dentes acavalados, mordidas abertas, pouco espaço para o nascimento de todos os dentes.

- Má-formação da face – crescimento incorreto dos ossos da face, como a mandíbula.

- Hábitos deletérios (uso de chupeta ou o costume de chupar o dedo) – causam o mau-posicionamento e desenvolvimento dos dentes

- Uso excessivo de açúcar na alimentação sem o devido cuidado oral – causa a cárie, que leva ao desgaste dos dentes e até perda dentária, alterando o posicionamento dos dentes e prejudicando a fala e alimentação.

› FONTE: Vocali Comunicação Estratégica

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