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Para 69% dos brasileiros, felicidade tem mais a ver com passar tempo em família do que com dinheiro

Publicado em 30/07/2015 Editoria: Economia Comente!


foto divulgação

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Pesquisa SPC Brasil sobre a relação entre felicidade e consumo mostra que 86% dos motivos que deixariam as pessoas mais felizes não estão diretamente ligados a dinheiro

Quando o assunto é felicidade, ninguém discorda que lazer e dinheiro são importantes. Porém, uma pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira &39;Meu Bolso Feliz&39; mostra que sete em cada dez entrevistados (69,0%) preferem um estilo de vida com mais tempo para a família, mesmo que isso implique em ter um salário menor - preferência que se destaca entre os brasileiros de todas as classes sociais.

Ainda assim, cerca de 20,6% dos brasileiros afirmam preferir ter mais dinheiro, mesmo que tenham que trabalhar bastante para isso e não tenham tempo para a família, seus amigos e lazer, aumentando para 28,4% entre os mais jovens.

Brasileiros preferem viajar a comprar roupas e calçados

De acordo com os dados, mais da metade dos entrevistados (51,3%) prefere deixar de comprar roupas, calçados e outros itens para viajar, principalmente pessoas das classes A e B e que possuem alta escolaridade. Outros 26% indicam o contrário: a preferência por poder comprar tudo o que desejam no lugar de viajar - alternativa mais escolhida por jovens, pessoas de baixa escolaridade e pertencentes às classes C, D e E.

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é possível perceber que a valorização da experiência como meio para alcançar a felicidade, em detrimento do consumo, é mais comum entre os respondentes mais velhos. "São eles os que mais dizem ser felizes e também os que mais acreditam que a felicidade está ligada, principalmente, a ter mais tempo junto aos familiares", diz Kawauti.

"Ao mesmo tempo, os jovens são mais conectados à ideia de posse e de consumismo. Nas classes sociais mais baixas também ocorre algo semelhante, talvez porque essas pessoas ainda não tenham alcançado o patamar de consumo ao qual desejam chegar", explica a economista.

Maior parte dos entrevistados se considera feliz

De acordo com os próprios entrevistados, 63% atribuem uma nota acima de 8 - entre 1 e 10 - para a própria felicidade, principalmente as mulheres, pessoas das classes A e B e que têm 56 anos ou mais. A nota média dos brasileiros é de 7,9.

Quando perguntados sobre os requisitos necessários para ter felicidade, 33,5% dos brasileiros afirmam que ter mais tempo para a família é o principal. Logo após, 15,6% dizem que é ser saudável, e 14,5% que viajar seria a principal fonte para ser feliz. 14,3% também é o percentual de pessoas que afirmam que os aspectos relacionados ao consumo são os mais importantes.

A pesquisa comprova que, no geral, 85,7% dos motivos que deixariam as pessoas mais felizes não estão relacionados diretamente com dinheiro.

Metodologia

Em maio de 2015 foram ouvidas 605 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e pertencentes às classes A, B e C, nas 27 capitais. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais com margem de confiança de 95%.

Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

› FONTE: SPC Brasil / CNDL

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