A poeta lageana Ferê Rocha e os músicos Alexandre Green, Juliano Malinverni, o dueto Tatiana Cobbett e Marcoliva e músicos locais serão os responsáveis pela programação cultural desta quinta-feira(09), a partir das 19h, na Fundação Cultural Badesc.
Cotidiano Horizonte é o primeiro livro publicado por Ferê Rocha e é uma coletânea de poemas e aforismos que registram diferentes épocas da vida da autora. "Por meio dos meus escritos, gostaria de transmitir o que sinto quando a arte de alguém me toca, emociona, conforta e principalmente me perturba, tira do lugar comum provocando a reflexão e o questionamento", declara Fêre.
Completam a proposta cultural desta quinta-feira, a sonoridade dos artistas musicais locais. Alexandre Green, que desde criança está envolvido com a música, é parceiro de Ferê Rocha em composições e promete levar a boa qualidade de trabalho que marca sua trajetória musical, como por exemplo, a parceria com a poetisa na música Confissões de um brazuca acomodado.
Muito conhecido por sua dedicação à música, Juliano Malinverni apresentará parte de seu trabalho autoral. No ano em que comemoraram 15 anos de estrada, Tatiana Cobbett e Marcoliva levam ao público a conhecida atitude cênica e a forte pegada poética de suas apresentações.
Poesia na alma
Fêre Rocha nasceu em Lages, é jornalista, atua como redatora publicitária e é blogueira há seis anos, quando criou o Blog da Fêre para publicar o que escreve. Foi membro da oficina literária Letras no Jardim, em Florianópolis e em janeiro de 2015 realizou uma exposição de seus poemas na Casa do Sambaqui, espaço artístico-cultural, também em Florianópolis. Fêre tem algumas parcerias musicais como compositora com músicos da capital catarinense e de São Paulo. É colunista no blog Ame Você e na revista digital Itinerário Imprevisto.
O livro Cotidiano Horizonte tem 92 páginas, foi prefaciado pelo escritor pernambucano Tadeu Sarmento (vencedor do Prêmio Pernambuco de Literatura - categoria Romance), ilustrado por Fabiano Sogabe e tem projeto gráfico de Priscilla Thives. Para a autora, a inutilidade poética é capaz de resgatar a beleza onde muitos não notam e permitir o grito onde muitos não ousam "O que faço é bastante natural, pouco calculado, uma necessidade antes de qualquer coisa. Atingir mais pessoas, certamente é muito bom para quem escreve e distribui suas linhas por aí. Se causar alguma dessas sensações citadas, melhor ainda!", acrescenta Ferê.
› FONTE: CCRGestaodeComunicacao