Sexóloga do site C-date dá dicas sobre como aventurar no sexo casual sem tabus
Falar sobre sexo geralmente envolve alguns tabus e o tema, por si só, já causa divisão de opiniões entre as pessoas. A polêmica aumenta ainda mais quando se trata de sexo casual, já que o brasileiro se mostra conservador neste aspecto. Por outro lado, para aqueles que gostam de falar e praticar, o sexo casual também é assunto sério, porque traz à tona duas grandes questões no que se refere ao encontro com um desconhecido pela primeira vez e cujo destino final pode ser a cama: “É normal broxar na hora H?” e “as mulheres costumam fingir o orgasmo na hora da transa?”.
Como o assunto volta e meio torna a ser debatido, o site de encontros casuais C-date (www.c-date.com.br) realizou uma pesquisa sobre esses temas junto aos seus usuários (só no Brasil são mais de 5 milhões de cadastros) e perguntou se eles já haviam broxado ou fingido orgasmo na hora H. A pesquisa foi feita de forma colaborativa. Ao acessar o site, o usuário recebia a pergunta e respondia sim ou não, de acordo com suas convicções. Realizada entre os dias 16 e 22 de junho, contou com a participação de 684 homens e 326 mulheres.
Entre os homens, 35,38%, ou seja, 241 homens disseram ter “broxado” no sexo casual. A explicação para tais índices pode estar na observação feita pela sexóloga do C-date, Carla Cecarello. Segundo ela, isso pode acontecer, pois a ereção está diretamente relacionada com fatores emocionais. “Então, como esse encontro gera muita ansiedade e tensão, a broxada, pode acontecer sim, devido à grande descarga de adrenalina que acontece no momento”.
Carla acredita que a melhor forma de lidar com isso é levar a situação numa boa. “Se o homem for bem orientado, ele vai saber que broxar, de vez em quando, pode acontecer. Por isso, caso isso ocorra, é melhor dar uma paradinha, respirar fundo, para que a ansiedade passe, e aí recomeçar tudo”, recomenda a sexóloga do C-date.
Se de um lado, os machos estão “falhando” do outro as mulheres estão “falseando” o prazer. Quando se trata de fingir o orgasmo, 52,76% das 326 usuárias que responderam à pergunta afirmaram que já fizeram isso numa transa casual, ou seja, 171 delas.Carla Cecarello também diz que isso é comum, já que o encontro às vezes pode gerar uma apreensão. “Isso pode acontecer, pois orgasmo é sinônimo de entrega. A mulher em um encontro casual, principalmente nas primeiras experiências, pode sentir alguns receios e acabar não se entregando. Esse bloqueio dificulta o que o orgasmo aconteça”, comenta a sexóloga.
Outra observação que Carla Cecarello faz é sobre a dificuldade que algumas mulheres costumam ter em relação ao orgasmo em qualquer ato sexual, principalmente às questões ligadas a educação e conhecimento do próprio corpo. “Esses fatores contribuem com a dificuldade em sentir prazer e deixar que as coisas fluam naturalmente”, afirma Carla.
Para aproveitar melhor o momento e permitir-se desfrutar do prazer que o sexo, oferece a sexóloga do C-date aconselha ler sobre muito sobre o assunto. Para Carla Cecarello, nada melhor do que ter informação, adquirir conhecimento para saber como lidar com certas situações. Procurar sites de relacionamentos casuais ou conversar com alguém antes que já pratica sexo casual pode ser uma saída. “Conhecer mais a respeito e saber como funciona esse tipo de encontro, ajuda a não chegar na hora H com tantos preconceitos”, indica Carla.
A partir do momento que a pessoa se sente segura a respeito do assunto, é que vale a pena tentar e procurar uma parceria. Essa é a melhor forma de usufruir deste tipo de prática com prazer. Aí é só chegar na hora H, respirar fundo e curtir, sem pensar em mais nada.
Sobre o C-date
Fundado em 2008, o C-date foi o primeiro site de encontros casuais da Europa. Atualmente está presente em 35 países e tem mais de 15 milhões de usuários. Todos os dias, mais de 20 mil novos membros - homens e mulheres - se inscrevem no C-date. O perfil dos usuários é composto por pessoas com idade entre 30 e 50 anos e que procuram viver aventuras sem compromisso, de forma elegante.
› FONTE: Raquel Garcia - VeCComm