A União Tricolor, torcida organizada do Joinville Esporte Clube (JEC), assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e com a Polícia Militar para evitar novos confrontos em partidas de futebol, como o ocorrido no jogo entre JEC e Corinthias no dia 6 de junho. Naquele sábado, membros de torcidas organizadas dos dois times se enfrentaram na entrada da Arena Joinville. A Polícia Militar precisou intervir com utilização de bombas de efeito moral e balas de borracha.
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Com o acordo assinado na semana passada, a União Tricolor se compromete a realizar o acesso dos membros da torcida sob escolta policial nas praças desportivas da cidade, sobretudo na Arena Joinville. O local para concentração dos torcedores será previamente definido pela Polícia Militar, que tem como objetivo evitar a aglomeração de integrantes de torcida organizada nos arredores do estádio.
O presidente da União Tricolor, David da Graça Neto, também se comprometeu a encaminhar às autoridades policiais um cadastro atualizado dos integrantes da torcida. A lista deverá ser entregue mensalmente ou assim que lhe for determinado. O termo define, ainda, que, caso ocorram ilegalidades por integrantes da torcida, a presidência da União Tricolor deverá informar à Polícia e ao Estado, inclusive, as providências tomadas em relação aos atos cometidos.
Como medida compensatória pelos confrontos das torcidas de Joinville e Corinthians, a União Tricolor pagará multa no valor de um salário-mínimo, a ser revertido ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). Já na hipótese de as medidas estabelecidas nesse acordo serem descumpridas, será imposta nova multa à torcida, desta vez de R$500, também revertida ao FRBL, além da atribuição das penas previstas no Estatuto de Defesa do Torcedor. (Inquérito Civil 06.2015.00005323-4).
› FONTE: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC