Concurso público para contratação de guardas municipais vai viabilizar a operação que tem o Rio de Janeiro como referência nacional
Florianópolis voltará a ter blitz de lei seca no segundo semestre deste ano e terá como modelo a operação que vem sendo executada há seis anos no Estado do Rio de Janeiro. Esta, porém, é apenas uma das ações programadas pelos gestores do sistema viário da capital.
A nova autoridade de trânsito da cidade, o secretário da segurança e gestão do trânsito Raffael de Bona Dutra, informa que está para ser lançado edital de concurso público para contratação de cerca de 50 guardas municipais, os quais vão viabilizar a retomada da blitz, em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina (Detran/SC), em vários pontos da cidade.
Segundo ele, a escassez de pessoal para a realização do trabalho foi o principal motivo para a interrupção da execução dessa política pública em Florianópolis. A blitz visa a conscientizar a sociedade sobre os riscos da combinação do álcool com a direção e reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito.
Modernização
A Prefeitura de Florianópolis (PMF) também está na fase de finalização das especificações técnicas de outros editais.
Eles devem ser lançados igualmente no segundo semestre, com vistas à contratação das empresas que serão envolvidas na modernização do sistema de controle dos 134 cruzamentos semafóricos da cidade. A medida vai custar aos cofres públicos aproximadamente R$ 3 milhões.
Ainda conforme De Bona, a central que coordena os semáforos tem mais de 30 anos. Entre os benefícios do novo sistema, está a coordenação da abertura e do fechamento dos semáforos levando em conta o fluxo de veículos – que vai melhorar o tráfego e a mobilidade urbana – e a diminuição do número de defeitos apresentados pelos aparelhos. Atualmente, dez semáforos, em média, apresentam problemas diariamente.
Outras ações
A Autoridade de Trânsito e a Diretoria de Operações (DIOPE), que desde março estão vinculadas à Secretaria de Segurança e Gestão do Trânsito, respondem pela gestão do sistema viário da cidade.
A primeira planeja o sistema e faz o elo entre a Prefeitura e as demais instituições públicas que trabalham com o trânsito (Polícias Militar e Civil e Detran/SC). Já a segunda é executiva.
Na prática, são elas que cuidam, continuamente, da sinalização, além das contratações relativas a radares eletrônicos (e a PMF aguarda o desfecho do processo judicial referente à rescisão do contrato com a empresa Kopp Tecnologia para contratação de nova empresa de prestação de serviço de controle de velocidade); da manutenção e substituição de semáforos; autorizações para eventos; emissões de credenciais para deficientes físicos e idosos, entre outras; definições de áreas de zona azul, e coordenação da Junta Administrativa de Recursos de Infração (JARI).
Para se ter uma ideia, somente no último trimestre deste ano, o DIOPE realizou a pintura de aproximadamente 5 km de eixos de vias, 30 lombadas e 50 faixas de pedestres, e fez a colocação de 140 unidades de placas de regulamentação e de 56 unidades de placas de advertência, e ainda de cerca de 1.200 unidades de tachas e tachões.
› FONTE: Prefeitura de Florianópolis