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HSBC anuncia que pretende encerrar atividades no Brasil e na Turquia

Publicado em 09/06/2015 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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O HSBC afirma que pretende aumentar seus investimentos na Ásia, principalmente na China. Congresso em Foco adiantou a informação no final de maio

O banco HSBC anunciou nesta terça-feira (9) que pretende encerrar suas atividades no Brasil e na Turquia, mas planeja manter uma participação no Brasil para atender a grandes clientes corporativos. Segundo o comunicado, o banco pretende economizar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões até 2017 com o plano de reestruturação.

 Em encontro com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) realizado em maio, por exemplo, o presidente do HSBC no Brasil, André Guilherme Brandão, adiantou parte do projeto de encerramento das atividades no banco no país. André disse que a subsidiária brasileira ainda tentava demover os ingleses da ideia de vender seus ativos, com o argumento de que o mercado nacional é importante para a instituição financeira. Na ocasião, o executivo ponderou que, caso seja concretizada, a transação levará de um a dois anos para ser concluída.

De acordo com o informe expedido nesta terça-feira, o HSBC quer aumentar seus investimentos na Ásia, principalmente na China e na região da Associação de Nações do Sul Asiático (Asean), por meio da expansão do gerenciamento de ativos e de seguros com foco nos mercados emergentes.

“O mundo está cada vez mais conectado. Há expectativa de que a Ásia tenha elevado crescimento e se torne o centro do comércio mundial na próxima década. Estou confiante de que nossas ações vão nos permitir acompanhar as oportunidades de crescimento e dar mais retorno para os acionistas”, disse, em nota, o presidente executivo do banco, Stuart Gulliver.

O plano de reestruturação deve suprimir cerca de 50 mil empregos, dos quais 25 mil com o fim das operações do banco na Turquia e no Brasil. O HSBC, criado em 1865, emprega atualmente 266 mil pessoas em todo o mundo.

O anúncio foi feito cinco dias após o banco ter fechado um acordo com as autoridades da Suíça e vai pagar 40 milhões de francos suíços – cerca de R$ 134 milhões – para encerrar as investigações de lavagem de dinheiro na filial suíça da instituição. De acordo com o promotor-chefe de Genebra, Olivier Jornot, o acordo resultou no maior confisco já feito pela corte da cidade suíça.

Em comunicado, o banco declarou que nem a instituição nem seus funcionários são suspeitos de qualquer crime. O HSBC pediu desculpas aos clientes e investidores pelas falhas do passado nas operações suíças e informou que já revisou os seus procedimentos.

O HSBC suíço estava sendo investigado desde fevereiro. Conhecida como Swissleaks, a investigação revelou documentos fornecidos por Hervé Falciani, ex-funcionário do HSBC em Genebra, ao jornal francês Le Monde e compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que reúne profissionais de mais de 40 países.

 

 

 

› FONTE: Congresso em foco

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