Autoridades do Alto Vale de Itajaí juntamente com o presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Aldo Schneider (PMDB), e o deputado federal Jorginho Mello (PR) acompanharam, na manhã da última sexta-feira (29), a apresentação do Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental (EVTEA) para a continuação do alargamento da BR-470, inicialmente previsto para o trecho de 74 quilômetros, entre Navegante e Indaial.
Realizado pelo Dnit, o estudo estende a duplicação até o entroncamento com a BR-116, em São Cristovão do Sul, com uma duplicação total de 234 quilômetros.
À frente do encontro, realizado na Associação Empresarial de Rio do Sul (Acirs), o prefeito municipal Garibaldi Antônio Ayroso destacou a necessidade da obra. Segundo ele, a região serrana, antes considerada uma das mais pobres do estado, hoje se destaca pelo crescimento promissor com índices positivos no desenvolvimento econômico.
"Porém, a dependência da BR-470 para poder progredir nos deixa isolados do resto do país. Considerada uma obra primordial não apenas para o Alto Vale, é uma grande estratégia para todo o estado", pontuou.
Já o presidente da Acirs, Alex Ohf, um dos maiores problemas da BR-470 é o transporte de cargas que diariamente vem prejudicando as indústrias catarinenses. "Sem a duplicação não temos capacidade de crescer. Esperamos com este estudo de viabilidade poder avançar nesta questão, visando futuramente suprir os problemas acarretados pela falta de duplicação", frisou.
Representando o Poder Legislativo, Aldo ressaltou que a intenção é fazer com que o Dnit, através do Ministério dos Transportes, possa colocar a obra no PPA. "A partir deste encontro, o governo federal pode tomar as providências futuras. Ao considerar que a BR-470 representa uma das principais rodovias do estado, se faz necessário melhorias e duplicação para que o estado continue se desenvolvendo. São muitos anos de luta, e a cada encontro damos um passo", lembrou.
Apresentação Dnit
Ao apresentar o Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental (EVTEA), o coordenador André Nunes explicou que a iniciativa é apenas uma etapa do empreendimento, que busca a viabilidade da duplicação da BR 470. Segundo ele, após esse estudo que indica as ações e intervenções da rodovia que deverão ser realizadas, o Dnit passa a ter um indicativo daquilo que deverá ser desenvolvido no projeto. "Com esse estudo passamos a colocar a elaboração do projeto na programação de desenvolvimento", frisou.
Segundo ele, mesmo o governo federal passando por um cenário de reajustes de programação de investimentos, só mesmo com as definições do projeto é que podemos dar um norte de quando esta obra será iniciada. "O volume de tráfego é um dos principais pontos levados em consideração para realização da obra. O volume é o que determina a classe da rodovia e a estrutura do pavimento que a rodovia deve receber. Não planejamos para o presente, mas com um horizonte até 2025, para que esta rodovia funcione bem até o período estimado. Neste horizonte, a rodovia tem uma projeção de tráfego de quase 40 mil veículos", detalhou.
› FONTE: ALESC