foto: Jacir Zimmer, coordenador da frente de lutas do ato do dia 29 - Miriam Zommer
Temas importantes em votação no Congresso Nacional, como terceirização, reforma política, ajuste fiscal e flexibilização de direitos trabalhistas, motivaram trabalhadores, estudantes e movimentos populares a convocar um dia nacional de paralisação e manifestações para esta sexta-feira (29), a partir das 15h30. Em Florianópolis, o ato ocorre em frente ao Ticen.
Em Santa Catarina, cidades como Chapecó, Joinville e Criciúma também vão contar com representantes de centrais sindicais como a CUT e CTB, UNE, MST e professores da rede pública em greve. "A principal bandeira é lutar contra a terceirização, que retira e flexibiliza direitos da classe trabalhadora. Além dos canais institucionais, precisamos mobilizar a população e mostrar nossa força nas ruas", declarou Jacir Zimmer, coordenador da frente de lutas do ato do dia 29.
O dirigente afirmou ainda que as MPs 664, que trata do seguro-desemprego e do abono salarial, e 665, sobre pensões por morte e auxílio-doença, fazem parte do ajuste fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Estas medidas vão prejudicar justamente os trabalhadores mais jovens e de baixa renda", disse Zimmer.
Terceirização
No dia 8 de junho, às 14 horas, a Assembleia Legislativa vai sediar uma audiência pública, promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, para debater a terceirização. O evento vai contar com a presença do senador Paulo Paim (PT/RS).
› FONTE: ALESC
