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Executivos apostam no mercado de franquias para ter próprio negócio

Publicado em 23/09/2013 Editoria: Economia Comente!


Levantamento do Grupo BITTENCOURT analisa o perfil do franqueado e mostra que 43% deles dividem-se entre o negócio e o emprego formal

Segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o mercado de franquias faturou mais de R$ 103 bilhões no ano passado e a expectativa é que chegue a marca de R$ 120 bilhões até o fim de 2013.  Diante deste panorama, a área de Inteligência de Mercado do Grupo BITTENCOURT realizou um estudo para identificar o perfil dos potenciais investidores em franquias.

O mapeamento realizado pelo Grupo BITTENCOURT utilizou uma amostra de 132 franqueados do universo de investidores – que passaram pelo processo de seleção da consultoria e ingressaram no sistema de franchising entre 2011 e 2012 – e revelou que 41% das pessoas que optaram pelo mercado de franquias já possuíam alguma experiência como empresário antes de adquirir o negócio. Ao contrário do que se imagina, porém, estes empresários não se enquadram em uma personalidade unicamente de investidor: 72% dos entrevistados disseram que pretendem estar diretamente envolvidos na operação da franquia.

Outra tendência destacada pelo levantamento é o fato de que 43% dos novos franqueados são pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho, seja em empresas públicas ou privadas, mas decidem empreender em um negócio próprio.

“Tal comportamento mostra o quanto é importante o franqueador estar bem estruturado, fornecer um bom suporte para seus franqueados e acompanhar o desempenho da rede. O franqueador deve auxiliar a rede com programas de capacitação eficazes tanto para o franqueado quando para a sua equipe, além de promover ações de marketing que contribuam para o fluxo de clientes no seu negócio, bem como ser um inovador permanente e estar atento ao planejamento estratégico dos negócios visando ganhar cada vez mais competitividade no mercado. Quem tiver essa atitude na rede, terá o sistema de franquia desejado pelos novos empreendedores”, comenta a diretora do Grupo BITTENCOURT, Claudia Bittencourt.

O Grupo também apontou uma mudança no comportamento do franqueado. Houve um aumento de 25% no número de pessoas que não conheciam a marca antes de adquirir a franquia. “Esse crescimento indica que as pessoas não necessariamente buscam a marca, mas sim uma boa oportunidade de negócio”, explica Cláudia.

Sobre o capital necessário para investir na franquia, de acordo com o estudo, a grande maioria dos candidatos aprovados pelas redes não necessitam de financiamento ou venda de algum bem, pois
são suficientemente capitalizados para ingressar no sistema. Esse fator também está atrelado a outro ponto levantado que indica que 60% dos perfis mapeados terão sócio na franquia, ou seja, maior possibilidade de obter o montante necessário ao investimento.

Quando o assunto é pontos comerciais, 76% dos franqueados ainda não possuíam ponto comercial e enfrentarão o dilema de escolher um local que seja necessariamente atrativo para implantar o novo negócio. “O importante hoje, devido à escassez de pontos comerciais nos grandes centros, é abrir o leque de opções. Não se pensar somente nos espaços em shoppings centers, mas também em centros culturais, estações de metrô (dependendo do perfil do negócio), grandes hipermercados, além de lojas conjugadas com grandes varejistas e atacadistas”, finaliza Cláudia Bittencourt.

 

 

› FONTE: Economídia

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