foto: Eduardo Guedes
Os parlamentares criticaram os cortes no Programa de Financiamento Estudantil (FIES), do governo federal, e pediram que o governo barriga verde retome o diálogo com os professores em greve durante a sessão da tarde desta quarta-feira (6).
“Não é momento para diminuir investimentos, se o país quer avançar é preciso investir”, declarou Fernando Coruja (PMDB), criticando em seguida a falta de diálogo. “Em vários estados o governador não conversa com professores, em Santa Catarina também não conversa, mas é preciso dialogar, sem o professor você não vai fazer nenhuma modificação na educação”, ensinou o representante de Lages.
Luciane Carminatti (PT) admitiu o corte no FIES, mas ponderou os avanços do programa. “Em 2003 havia 78 mil contratos, hoje são quase 2
milhões”, rebateu a deputada, que assim como Maurício Eskudlark (PSD), também cobrou o retorno das negociações entre professores e governo.
Valdir Cobalchini (PMDB) demonstrou otimismo. “O diálogo começa acontecer de forma efetiva. Acreditamos que a partir da manifestação do governo de que reabre o diálogo haja uma construção em que não se estabeleça que um ganha e outro perde”, ponderou o representante de Caçador, acrescentando que tem “esperança de nos próximos dias acompanhar o fim da greve e a construção de um projeto, se não o ideal, o possível dentro da realidade das finanças”.
Dirceu Dresch (PT) lembrou na tribuna que várias vezes pediu a retomada do diálogo. “Sugerimos inúmeras vezes, mas se apostam que vai ter ganhador e perdedor, que vão reduzir o movimento, isso não significa que os trabalhadores voltarão contentes para a sala, ao contrário, traz prejuízo violento para a educação”, esclareceu Dresch, que cobrou do governo “uma proposta concreta”.
› FONTE: ALESC
