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Movimentos reivindicam derrubada do veto à criação do Observatório da Violência contra a Mulher

Publicado em 27/04/2015 Editoria: Política Comente!


foto: Yuri Santos

foto: Yuri Santos

Entre as informações que preocupam: cinco cidades catarinenses integrarem a lista das 100 mais violentas para as mulheres: Balneário Camboriú, Lages, Criciúma, Mafra e Chapecó.

Será votado na Assembleia Legislativa, a partir das 16h desta terça-feira (28), o veto ao Projeto de Lei 122/2013, de autoria da deputada Ana Paula Lima (PT), que determina a criação do Observatório da Violência Contra a Mulher em Santa Catarina. Representantes de movimentos sociais e de mulheres estão mobilizados e acompanharão a votação no Parlamento para convencer os deputados a derrubar o veto. O projeto foi debatido nas comissões técnicas da Alesc no ano passado e, em dezembro, foi aprovado. No entanto, o governo do Estado vetou a matéria.

“Nosso estado, infelizmente, ocupa o terceiro lugar no país em registro de ocorrências de atos de violência contra as mulheres. Para fazermos o enfrentamento, o combate a essa violência e revertermos esse quadro, precisamos ter dados precisos sobre esses crimes”, explica a deputada Ana Paula. Ela defende que a proteção às mulheres e a mudança da cultura machista requer esforço de toda a sociedade e atenção especial das instituições. “É necessário mais informações além dos registros dos casos de agressões e mortes das mulheres em nosso estado. Precisamos do diagnóstico completo de como se manifesta essa violência e quais os encaminhamentos após as denúncias de agressão, por exemplo”, completou a parlamentar.

A criação do Observatório da Violência, que vai possibilitar um sistema integrado de informações em SC, tem sido tratada como uma das prioridades da Bancada Feminina na Assembleia e também por organizações de mulheres. Com o slogan “Sim ao Observatório da Violência Contra a Mulher” foi criado o evento na página do facebook da deputada Ana Paula e também uma campanha de contagem regressiva nas redes sociais com o objetivo de alertar para a importância da votação que acontece nesta terça.

 

› FONTE: ALESC

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