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Em Santa Catarina, de acordo com a Pesquisa Mensal do Serviço (PMS) divulgada pelo IBGE, a receita do setor cresceu 2,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a receita nominal se encontra em 7,7%. Nos serviços prestados às famílias, o crescimento catarinense no acumulado de 12 meses foi de 15,7%; serviços de informação e comunicação, 8,6%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 12,0%; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 3,5%; e outros serviços 14,7%.
Para a Fecomércio SC, o setor de serviços catarinense sofre os impactos da desaceleração do comércio, cujo volume de vendas no acumulado de 12 meses se reduz a cada mês, chegando ao campo negativo de -0,4% em fevereiro de 2015, e, também, da indústria, que em 12 meses recuou -4,5% no Brasil e -3,6% em Santa Catarina, segundo dados do IBGE. Os serviços andam juntos com a atividade industrial, especialmente aqueles que se relacionam com os transportes.
Por fim, o resultado do mês de fevereiro chama a atenção para o fato preocupante de já ser o 12º mês consecutivo no Brasil e o quarto mês em Santa Catarina que o faturamento cresce abaixo da inflação do setor no país. Em fevereiro de 2015, o IPCA dos serviços foi de 8,58%. Ou seja, cada vez mais diminui a capacidade do setor de repassar o aumento de custos para o preço final, devido à retração da demanda, situação que, se persistir, tende a trazer impactos negativos mais fortes, ao reduzir as margens de lucro e os investimentos ao setor.
País
No Brasil, o setor de serviços registrou crescimento nominal de 0,8%, na comparação com igual mês do ano anterior. Esse resultado ficou abaixo das taxas de janeiro (1,8%, revisada) e de dezembro (4%), e foi o menor da série iniciada em 2012. O setor acumula um crescimento nominal de 1,3% no ano e de 4,7% em 12 meses.
Ainda em relação a fevereiro do ano passado, três dos cinco segmentos do setor registraram variações positivas: serviços prestados às famílias (6,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (3,6%) e serviços de informação e comunicação (0,6%). As quedas ocorreram em transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-1,9%) e outros serviços (-0,2%).
› FONTE: Fecomércio
