A taxa de desocupação no Brasil, em fevereiro foi de 5,9%, subindo 0,6 ponto percentual em relação a janeiro (5,3%) e aumentando 0,8 ponto percentual na comparação com fevereiro do ano passado (5,1%), segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (26), pelo IBGE.
A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) cresceu 10,2% (mais 131 mil pessoas) em relação a janeiro e 14,1% (mais 176 mil pessoas) comparada a fevereiro de 2014. Em Santa Catarina, em 2014 houve redução de 30% no saldo de vagas formais.
Para a Fecomércio, a elevação da taxa de desemprego neste mês está fortemente relacionada com a estagnação da economia no último trimestre, a queda dos índices de confiança empresariais e a perspectiva de recessão em 2015.
Esses fatores retraem a demanda por emprego por parte das empresas e podem ser visualizados no número reduzido de criação de vagas. Também houve queda de -1,41% no rendimento médio real do trabalho em fevereiro, quando comparado com janeiro. Isso é um fator que no futuro pressionará ainda mais a taxa desemprego pois, com menos renda na família, a tendência é que mais pessoas saiam a buscar emprego, algo que nos últimos anos não estava sendo observado.
A população ocupada (22,8 milhões) recuou 1% em relação a janeiro e manteve-se estável frente a fevereiro de 2014. A população não economicamente ativa (19,4 milhões de pessoas) ficou estável frente a janeiro e cresceu 2,3% (mais 443 mil pessoas) frente a fevereiro de 2014.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,6 milhões) ficou estável tanto na comparação mensal quanto na anual. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.163,20) caiu 1,4% em relação a janeiro (R$ 2.194,22) e recuou 0,5% comparado a fevereiro de 2014 (R$ 2.174,35).
A massa de rendimento médio real habitual (R$ 50,0 bilhões em fevereiro de 2015) caiu 2,5% em relação a janeiro e recuou 1,5% na comparação anual . A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,7 bilhões em janeiro de 2015) caiu 19,8% em relação dezembro e recuou 1,4% em relação a janeiro de 2015.
› FONTE: Fecomércio