Ação conjunta levará mutirão contra o mosquito transmissor à Coloninha
Um grande mutirão chegará ao bairro Coloninha, no Continente, neste sábado (28), para combater possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue. A Capital é a única do país que não tem transmissão local da doença e registrou apenas sete casos importados, mas precisa da conscientização da comunidade para evitar que o surto chegue ao município.
O lixo armazenado em terrenos e nas ruas e a falta de cuidado da população com locais onde a água pode ficar acumulada são, segundo o diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Fábio Indá, os responsáveis pelo aumento do número de focos do Aedes aegypti em Florianópolis.
Para mobilizar a comunidade e ajudar a reverter essa situação, que afeta mais a área continental da Capital, agentes do Centro de Controle de Zoonoses e da Vigilância Sanitária e Ambiental de Florianópolis, Defesa Civil e voluntários da Nova Acrópole passarão pelas ruas da Coloninha. Haverá ações educativas e remoção de entulhos que possam acumular água. Comcap e secretarias da Habitação e do Continente também fazem parte do mutirão.
Desde o começo do ano foram encontrados 83 novos criadouros do Aedes aegypti. O Continente continua sendo a área mais afetada pelos focos do mosquito, que foi encontrado nos bairros Capoeiras (23), Monte Cristo (22), Coloninha (11), Jardim Atlântico (3), Estreito (3), Balneário (1), Abraão (1) e Canto (1). Na Ilha houve registros no Centro (5), em Ingleses (6), Santinho (1), Vargem Grande (1) e Canasvieiras (5).
Uma das explicações para o maior número de focos na área continental é a grande quantidade de ferros velhos, borracharias e áreas com acúmulo de lixo e entulhos. Além disso, há um maior fluxo diário de veículos de carga provenientes de cidades que convivem com a doença.
› FONTE: Secretaria Municipal de Saúde