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Maior tragédia rodoviária do estado ganha destaque no Plenário

Publicado em 18/03/2015 Editoria: Geral Comente!


foto: Divulgação

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O acidente que vitimou 51 cidadãos catarinenses e paranaenses na Serra Dona Francisca, próximo de Joinville, na noite de sábado (14), ganhou destaque nos debates da sessão da tarde desta terça-feira (17) da Assembleia Legislativa.

“Essa tragédia marcou a comunidade e as famílias de União da Vitória e de Porto União”, afirmou Antonio Aguiar (PMDB), que cobrou a atuação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela fiscalização do transporte de pessoas nas estradas.

Aguiar também criticou a decisão do governo federal, que diante da greve dos caminhoneiros flexibilizou o chamado excesso de peso. “Virão outras tragédias em nossas rodovias”, avisou Aguiar, referindo-se ao desgaste acelerado das rodovias causados pelo peso excessivo. “Aumentar o excesso de peso em 10% é o mesmo que uma prefeitura aumentar o gabarito dos prédios em mais um andar sem que o processo estrutural seja revisto”, comparou Aguiar.

Maurício Eskudlark (PSD) lembrou que o estado tem topografia acidentada. “Os veículos de transporte coletivo devem ter cuidado”, avisou Eskudlark, ponderando que a fiscalização precisa verificar se o veículo tem condições de funcionamento e se o motorista está descansado. “O acidente foi na penúltima curva da descida”, lamentou Eskudlark.

Darci de Matos (PSD) classificou o acidente de catastrófico e contou que transita pelo local semanalmente. “O Brasil é o país que mais mata no trânsito, perdi dois irmãos em acidentes, por isso quero me juntar ao momento de luto da população de Porto União e de União da Vitória, dos familiares, e enaltecer os profissionais que socorreram os acidentados”, declarou Darci.

Fernando Coruja (PMDB) questionou a investigação das causas do acidente e pediu tratamento idêntico ao dado aos acidentes aéreos, cujas causas são investigadas criteriosamente. “Nos acidentes aéreos se procura meses e meses pela caixa-preta para identificar as causas. Agora compare o que acontece com os acidentes rodoviários, é muito diferente”, criticou Coruja, que sugeriu a criação de um fórum parlamentar para estudar mudanças na legislação que rege o transporte rodoviário de pessoas.

 

 

 

› FONTE: ALESC

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