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Culote: por que é tão difícil de exterminá-lo?

Publicado em 06/03/2015 Editoria: Saúde Comente!


foto: Divulgação

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Boa alimentação e exercícios regulares são essenciais, mas nem sempre são o suficiente para diminuir o excesso de gordura localizada entre as pernas. 

Mulheres magras ou com o corpo considerado perfeito. Você conhece algumas, certo? Mas pergunte a elas se estão totalmente satisfeitas com o corpo – tenho certeza que a grande maioria mudaria alguma coisinha que lhes incomoda. Algumas falam que os seios são pequenos, outras de alguma dobrinha na barriga e algumas até sobre aquele acúmulo de gordura entre as pernas – o famoso e indesejado culote.

Caracterizados pelo acúmulo de gordura localizada – que ocorrem principalmente em mulheres, e ao redor do estômago, barriga, cintura, costas e quadris na lateral das coxas – essas gordurinhas causam estresse e desconforto para muitas mulheres – até para as magrinhas, já que o culote, por exemplo, pode ser de origem hormonal ou genética.

Os culotes atingem até mulheres com uma estrutura física que aparentemente não deveria apresentar o problema. Difíceis de serem tratados apenas com exercícios e alimentação, eles podem ser de diferentes tipos, desde o fibroso: de consistência mais dura e com celulite avançada; Menos fibroso: menor e de consistência macia que acompanha as formas do corpo, mas apresenta uma celulite leve;
Não flácido: pode ser resolvido com uma cirurgia plástica de lipoescultura ou hidrolipo; Flácido: que apresenta tamanho desproporcional e a pele flácida, de difícil retração após lipoaspiração.

Segundo o Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico da Clínica Michelangelo, de Curitiba, PR, o culote surge ainda na adolescência, quando ocorrem os maiores períodos de mudanças hormonais femininos. “A época que o culote realmente começa a aparecer, podendo mudar de organismo para organismo, é a partir dos 18 anos, época em que a adolescência está acabando”, comenta.

Apesar de ser difícil, não é impossível eliminar essa gordura localizada. O ideal é associar exercícios físicos e uma alimentação saudável para amenizar o incômodo e, caso a mulher não fique satisfeita, existem as opções cirúrgicas, que estão cada vez mais seguras e oferecendo bons resultados.

“As áreas de depósitos de gordura que estão fora de proporção com o resto do seu corpo e não vão embora com dieta e exercícios - a chamada ‘gordura localizada’ – são difíceis de ‘desaparecer’, por isso vemos muitas mulheres com corpos lindos, mas insatisfeitas com uma ‘barriguinha’ e o culote”, comenta Pacheco.

Nesses casos uma solução é a cirurgia de lipoaspiração de culote, que melhora o contorno do corpo, deixando-o mais harmônico e do gosto da paciente – “mas, assim como qualquer outra lipoaspiração, não é um método de emagrecimento”, relembra o cirurgião.

Os resultados da lipoaspiração de culote na maioria dos casos tem uma longa duração, mas, se a paciente não tomar os devidos cuidados, eles podem ser afetados pelo ganho de peso, o envelhecimento, a gravidez e fatores de estilo de vida, - como, por exemplo, o sedentarismo.

Pacheco explica que a drenagem linfática, exercícios físicos e uma alimentação saudável são muito bons para o corpo como um todo, mas que, infelizmente, nem sempre resolvem o probleminha extra do culote. “A drenagem, por exemplo, remove o líquido, ou seja, apenas o inchaço. Dessa forma ela é boa para amenizar o problema, mas não para acabar com ele. A lipoaspiração é uma solução que vai mais a fundo e retira a gordura localizada. Ministrada com a drenagem e uma série de exercícios e boa alimentação, ela é a chave perfeita para a lapidação do corpo ideal”, conclui Pacheco, que comenta que o resultado final só pode ser avaliado após seis meses.

 

› FONTE: Toda Comunicação

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