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Deputados debatem a reforma política

Publicado em 11/02/2015 Editoria: Política Comente!


foto: Divulgação

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O voto distrital, lista fechada, financiamento público ou privado ganharam destaque na sessão da tarde desta terça-feira (10) da Assembleia Legislativa. Luciane Carminatti (PT) afirmou que a prioridade do Partido dos Trabalhadores é o fim do financiamento privado. “Hoje o poder econômico decide quem são os eleitos e não a sociedade”, afirmou Carminatti, que defendeu uma constituinte exclusiva para deliberar sobre a reforma política.

Antonio Aguiar (PMDB), ao contrário, argumentou que não faz sentido falar em financiamento público em época de ajuste fiscal e ponderou que o atual Congresso Nacional tem legitimidade para votar a reforma política.

Fernando Coruja (PMDB) lembrou que a reforma política volta à pauta do Congresso Nacional sempre que há uma crise política. “Sempre tem um projeto tramitando, nunca nenhum é votado, mas neste momento temos uma crise de graves proporções evolvendo os partidos e o sistema econômico, acho que há um fato que dá um alento”, analisou o representante de Lages, referindo-se à promessa da presidente Dilma Rousseff “de que faria a reforma política”. “Nós precisamos abrir o debate, levar à sociedade”, propôs Coruja.

O deputado lageano todavia criticou a ideia de uma constituinte exclusiva, defendida pelo Partido dos Trabalhadores. “Pode fazer com que surjam fenômenos como o que acontece na Venezuela, o (partido) no poder pode se perpetuar”, lembrou Coruja, que defendeu o voto distrital. “Para ter partidos é preciso ter voto distrital”, garantiu.

 

 

› FONTE: ALESC

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