Esforço, treinamento e muita, mas muita repetição. Essa é a receita de uma dupla que se mostrou precisa e afiada com a camisa do Figueirense nas últimas partidas. Ricardinho, titular do meio de campo alvinegro, e Marquinhos, capitão do time, comemoram os frutos de uma parceria que é trabalhada diariamente para dar certo.
O resultado apareceu. Pela primeira vez na carreira, o zagueiro Marquinhos celebra o fato de ter marcado gols em duas partidas consecutivas - diante do Marcílio Dias e no último domingo, contra o Inter de Lages, na vitória por 2x1 no Scarpelli. Um feito raro para quem tem como função principal defender. Os méritos ele divide com o grupo e com o comandante Argel, que sempre trabalha a bola aérea. Mas o camisa 8 do Figueirense, Ricardinho, ganha um destaque particular: "Fico muito contente com esse feito. Sou zagueiro e meu principal papel é manter o sistema defensivo sem sofrer gols. Mas pela minha estatura tenho que aproveitar essas bolas paradas. O Ricardinho é um ótimo cobrador. Bate fácil na bola e coloca exatamente onde a gente treina. Aí fica mais fácil para atacarmos a bola como o Argel pede, fazer os gols e felizmente ajudar a equipe", afirmou o zagueiro, presente duas vezes na seleção da rodada do Campeonato Catarinense.
Ricardinho também elogia o companheiro. Cobrador oficial das bolas paradas no Figueirense, ele diz que atletas com o perfil de Marquinhos facilitam a vida do cobrador: "Treinamos toda a véspera de jogos as bolas paradas. O Argel tem um cuidado especial. E vem dando retorno positivo. É fundamental para o batedor ter jogadores que atacam a bola, e o Marquinhos tem esse estilo. O ano passado o Figueira se notabilizou por ser muito forte na bola parada e eu fico muito feliz por contribuir agora com a equipe", disse o jogador, titular desde a chegada nessa temporada ao clube.
A dupla entra em campo já nesta quarta-feira. O Figueira tem duelo com o Guarani de Palhoça, às 22, no estádio Renato Silveira. Duelo complicado para a equipe alvinegra, de acordo com Marquinhos: "É mais um jogo difícil. Como eu falei antes do Catarinense começar, é uma competição muito difícil. As equipes consideradas menores iam se esforçar demais e é isso que vem acontecendo. Não tem jogo fácil. Temos que entrar concentrados pois eles venceram bem fora de casa na última rodada. É como o Argel fala: temos que entrar com a faca nos dentes, como se fosse uma final", analisa.
› FONTE: AV Assessoria