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Cuidados com a desidratação no verão

Publicado em 15/01/2015 Editoria: Saúde Comente!


foto: Divulgação

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No verão aumentam as preocupações com a desidratação. A maioria dos médicos recomenda a ingestão de 1 a 2 litros de água por dia, indiferentemente da estação do ano.

Uma dica para saber a quantidade mínima de água que você precisa consumir diariamente, basta se pesar no começo do dia e após duas horas de trabalho. A diferença representa o quanto de líquido foi gasto durante as atividades.

Se você perdeu 40 gramas, terá que repor 40 ml de água. Isso quer dizer que cada grama corresponde a 1 mililitro. Para se ter uma ideia, um copo representa, em média, 200 ml. É o que revela o endocrinoloista Mauro Scharf.

O médico explica que a quantidade de líquido pode variar, também, se o indivíduo tiver uma alimentação balanceada. "Algumas frutas possuem alto teor de água, como a melancia, por exemplo. Se você come uma fatia, que é composta por 90% de água, a quantidade a ser consumida em líquido diminui", revela.

Outra dica são as bebidas esportivas, que são compostas por água, eletrólitos e carboidratos, que ajudam a repor o líquido perdido durante atividades físicas. "Essa bebidas servem para evitar a desidratação e preservar o bom funcionamento metabólico", define.

Para os exercícios com duração superior a 1 hora, indica-se o consumo de 150 ml a 300 ml de uma bebida esportiva com concentração de 4% a 8% de carboidrato a cada 20 minutos. O consumo desnecessário pode trazer problemas como a ingestão de quantidade excessiva de sódio e, por conter uma pequena quantidade de carboidratos, pode estimular o ganho de peso.

Principalmente em dias de calor, o endocrinologista indica também evitar esforços físicos excessivos e manter hábitos de higiene. "É importante fazer uso de roupas leves e evitar tanto a exposição ao sol em dias quentes quanto  prática de exercícios debaixo do sol forte. E lembrar de lavar sempre as mãos antes de cada refeição, bem como os alimentos, que devem ser preparados corretamente", conclui.

A desidratação se caracteriza pela perda excessiva de água, sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, que podem impedir que o organismo realize suas funções normais. Ela ocorre se a água eliminada pelo organismo não for reposta. Isso acontece quando a ingestão de líquidos é insuficiente e pode trazer sérias consequências à saúde.

A desidratação pode ser classificada de acordo com a gravidade, podendo ser leve, moderada ou grave. No caso de leve ou moderada, a desidratação pode causar sede exagerada, olheiras, boca e pele secas, dor de cabeça, sonolência e tonturas, além da diminuição da sudorese.

No caso mais grave, esses sintomas se intensificam, podendo surgir outros como queda da pressão arterial, convulsões, falência dos órgãos, podendo levar até à morte.

O diagnóstico pode ser feito através de avaliações clínicas e exames. Geralmente a desidratação é diagnosticada por meio das avaliações médicas, mas, caso necessário, são realizados exames de sangue, fezes e urina.

A desidratação pode ocorrer em todas as idades, desde recém-nascidos até idosos. Nos primeiros seis meses de vida de uma criança, o ideal para o tratamento é o leite materno.

Após essa idade, no caso de desidratação leve ou moderada, indica-se a ingestão de água filtrada em intervalos curtos. Já no caso de desidratação grave, a reidratação deve ser feita com o soro oral.

Para a reidratação é recomendada a ingestão de água diariamente, porém, a quantidade do líquido varia de pessoa para pessoa, dependendo das necessidades do organismo de cada um.

Cada pessoa deve beber a quantidade adequada para seu tipo físico e para atender as suas necessidades diárias, pois existem fatores como estrutura corpórea, metabolismo e até o clima, que devem ser considerados.

 

› FONTE: Talk Assessoria de Comunicação

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