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Volume de vendas do comércio catarinense caiu pelo sétimo mês consecutivo em novembro de 2014

Publicado em 14/01/2015 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira, dia 14, pelo IBGE, referente ao mês de novembro de 2014, apontou que o comércio varejista catarinense teve uma redução em seu volume de vendas pelo sétimo mês consecutivo no acumulado de 12 meses (passou de 3,6% em abril de 2014 para 0,5%), apesar do ritmo da queda ter diminuído, puxado pelo bom desempenho da Black Friday.

Os resultados preocupam, visto que a desaceleração do setor está se prolongando em demasia. Isso prejudica as decisões de investimento das empresas e aprofunda a estagnação econômica.  A inflação persistente, o crédito restrito e as elevadas taxas de juros, bem como uma perspectiva de deterioração da renda e do emprego por parte das famílias, explicam este mau momento para o comércio.

Para 2015, a perspectiva é que a recuperação se dê de maneira lenta, pois as medidas de ajuste anunciadas pela presidente Dilma têm caráter recessivo no curto prazo, mas são necessárias e capazes de melhor a situação econômica e o ambiente de negócios a partir da segunda metade de 2015.

Revisão de dados

Em Santa Catarina, houve variação de 1,3% no volume de vendas em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses o volume de vendas chegou a 0,5% em novembro, ante 0,7% de outubro, após revisão dos dados feitos pelo IBGE. Quanto à receita nominal, a variação acumulada em 12 meses é de 6,3%.

Também chama atenção o resultado real negativo. A variação da receita nominal foi de 6,4% em novembro na comparação com o mesmo período do ano passado, o que dá um resultado real de apenas 0,1% levando em consideração o IPCA daquele mês, de 6,5%. Isso significa que a receita obtida não está sendo suficiente para repor o aumento dos custos, o que impacta negativamente nas margens de lucro dos empresários.

Brasil cresce pouco

O comércio varejista do país apresentou, em novembro de 2014, resultados positivos sobre o mês anterior, com taxas livres de influência sazonal de 0,9% para o volume de vendas e de 1,4% para a receita nominal. Nos dois casos, trata-se do quarto mês consecutivo de crescimento.

Mantiveram-se positivas também as variações da média móvel trimestral, com acréscimos de 0,9% para o volume vendas e de 1,3% para a receita nominal.

Nas demais comparações, os resultados foram, para o volume de vendas, de 1,0% sobre novembro de 2013; de 2,4% no acumulado janeiro-novembro; e de 2,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Na mesma ordem, a receita nominal registrou taxas de 7,1%; 8,7% e 8,9%.

Em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal, sete das 10 atividades pesquisadas registraram resultados positivos no volume de vendas, com destaque para o segmento de Livros, jornais, revistas e papelarias, com variação de 9,6%; seguido porVeículos e motos, partes e peças (5,5%); Móveis e eletrodomésticos (5,4%); Equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,9%); Tecidos, vestuário e calçados (3,4%);Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%); e Material de construção (0,4%). Apresentaram reduções no volume de vendas Combustíveis e lubrificantes (-0,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,3%); eHipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%).

Na comparação com novembro de 2013, com relação às oito atividades que compõem o comércio varejista, os resultados quanto ao volume de vendas, por ordem de participação na taxa geral, foram os seguintes: 9,3% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 5,9% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,6% para Móveis e eletrodomésticos; 1,6% para Tecidos, vestuário e calçados; 4,7% emEquipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 0% para Combustíveis e lubrificantes;-5,3% em Livros, jornais, revistas e papelaria; e -1.5% em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

 

 

› FONTE: Fecomércio

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