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Em primeira reunião com novo colegiado, Colombo cobra controle de caixa e maior fiscalização de obras

Publicado em 09/01/2015 Editoria: Política Comente!


foto: James Tavares/Secom

foto: James Tavares/Secom

Um novo modelo com um constante e detalhado controle de caixa de todas as secretarias de Estado e uma ainda mais rigorosa fiscalização das obras em andamento.

Essas foram as propostas que deram o tom da primeira reunião de 2015 do colegiado catarinense. O encontro, que está sendo realizado durante esta sexta-feira, em Lages, reúne o governador Raimundo Colombo, o vice Eduardo Pinho Moreira, os novos secretários de Estado e seus adjuntos.

A ideia que inspirou esse modelo de fluxo de caixa surgiu durante a leitura do livro em que o empresário americano Lee Iacocca conta como salvou a montadora Chrysler de uma crise financeira.

Colombo aplicou o conceito quando foi prefeito de Lages e, agora, com ajuda do secretariado, ampliou a proposta para abranger a estrutura de todo o Governo do Estado. O diretor financeiro de cada pasta será uma peça-chave no processo de implantação do novo modelo.

"Todas as áreas da administração direta terão que mensalmente realizar uma prestação de contas com seus custos fixos, que envolvem, principalmente, folha de pessoal; com as despesas variáveis, que incluem todos os contratos, que serão discutidos e avaliados; e com a programação dos investimentos do setor", explicou Colombo.

Mesmo hoje com as contas do Governo do Estado equilibradas, o governador ressaltou a importância do novo modelo diante do atual cenário nacional, com a expectativa de um maior ajuste fiscal por parte do governo federal.

"Temos grandes desafios pela frente. É preciso muito preparo e trabalho em conjunto, com cada um de nós oferecendo o que temos de melhor. O cenário é desafiador, o Brasil melhorou muito nos últimos anos, mas nesse período aumentou também a exigência da população. Precisamos atender essas novas demandas no nível que a sociedade exige", discursou.

A preocupação com um reflexo do ajuste fiscal do governo federal em uma possível alta de impostos também preocupa Colombo.

"É preciso repensar o modelo. Um ciclo terminou e outro ainda não nasceu. Podemos fazer um governo revolucionário que de fato contribua para esse novo modelo e melhore a qualidade de vida da nossa população. Somos a esperança para muita gente que não acredita mais em nada, nem na política nem nos governos", acrescentou Colombo.

 

 

› FONTE: Governo do Estado de SC

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