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Prazo para a construtora vai até setembro; prazo da Caixa é fevereiro de 2016.
Ainda que estivessem previstos para ser entregues em setembro deste ano, os apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida destinados aos moradores das palafitas da Ponta do Leal (no bairro Estreito, região continental) devem estar prontos ainda no primeiro semestre.
Gustavo Martins Nienkoetter, engenheiro da construtora responsável pela obra, conta que o estágio dos prédios é avançado e dentro do cronograma.
"Atualmente, estamos na execução da alvenaria nos blocos um e dois, terceiro pavimento no bloco um e segundo pavimento no bloco dois", descreve.
O projeto – que tem prazo estipulado pela Caixa Econômica Federal para ficar pronto até fevereiro de 2016 – prevê a construção de um conjunto habitacional de quatro blocos, com 88 apartamentos, com sala, cozinha, área de serviço, sacada e banheiro. O condomínio terá ainda um playground, 15 vagas de estacionamento para carros e 30 para motocicletas. As fundações dos blocos três e quatro, que ficam mais ao fundo do terreno, só serão iniciadas após a retirada de uma grande pedra que existe no local.
"Como se trata de uma pedra muito grande e existem residências muito próximas a ela, será feito um trabalho de desmonte e retirada dos pedaços", informa o engenheiro.
Na próxima semana, uma empresa contratada pela Secretaria de Obras vai desenvolver ações de segurança para depois dar início ao desmonte da pedra, o que deve levar um mês. "Esperamos que nenhum outro imprevisto aconteça agora", diz Gustavo.
A comunidade da Ponta do Leal está localizada no Balneário do Estreito, numa faixa da praia continental. A área começou a ser ocupada na década de 70. Ao longo dos anos, houve um longo adensamento do local, devido à construção desordenada e precária. A área, que é pública e de preservação ambiental, será totalmente recuperada após a saída das famílias.
Atualmente, os moradores ocupam pequenas casas de madeira, sem qualquer estrutura de saneamento. Em alguns pontos da comunidade, formam-se palafitas. Os moradores serão relocados para um terreno ao lado, com área de 4.135,67mª, doada pela União e pelo Município ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para que fosse viabilizada a construção do empreendimento.
› FONTE: Prefeitura de Florianópolis
