A Polícia Civil divulgou o balanço da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de 2014. Foram deflagradas 41 operações contra organizações criminosas, com a prisão de 203 pessoas.
Além da repressão às facções criminosas com indiciamento de mais de 130 envolvidos no caso da última onda de atentados. Em 2013, haviam sido indiciadas e presas cerca de 120 pessoas por envolvimento com o crime organizado.
A Secretaria de Segurança Pública atribuiu à onda de ataques que o Estado sofreu em 2014 a atuação das Polícias no enfrentamento ao crime, principalmente às grandes apreensões de drogas. Só a Deic apreendeu 1,5 toneladas de maconha.
O Diretor da Deic, delegado de Polícia Civil Laurito Akira Sato, destacou a troca de informações estabelecida entre todas as unidades policiais do Estado, em especial entre as Diretorias de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública (DINI) e a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (DIPC) no repasse de informações fundamentais para a elucidação de casos, identificação de criminosos, prevenção de algumas ocorrências e, principalmente, indicação dos mandantes dos atentados.
Santa Catarina foi o segundo Estado brasileiro com maior aumento de investimentos em Inteligência catarinense em 2013, ficando abaixo apenas de Goiás, segundo o 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no mês de novembro deste ano.
Os gastos com inteligência na segurança pública no Estado aumentaram 500% entre 2012 e 2013. No ano passado, foram despendidos R$ 779,1 mil para a inteligência catarinense. Segundo o Secretário de Segurança Pública, César Grubba, a projeção é continuar esta curva ascendente.
A Deic trabalhou na desarticulação de quadrilhas de roubo de carga, recuperando mais de R$ 2 milhões em cargas envolvendo aço, cerâmica, borracha, carnes para exportação, bebidas, tecidos, enlatados e também na desarticulação de quadrilhas de arrombamento de caixas eletrônicos com uso de explosivos, quadrilhas de estelionatários e clonagem de veículos – esta última com a apreensão de mais de 80 veículos clonados e adulterados em seus sinais identificadores.
Foram realizadas ainda apurações de desaparecimentos e extorsões mediante sequestro. E também foram apurados crimes contra a administração pública estadual. Além de desarticulação de quadrilhas envolvidas com o Golpe do Bilhete, que juntas lesaram mais de 100 vítimas neste Estado, somando prejuízo aproximado de R$ 5 milhões de reais.
“Uma característica importante para este resultado é o compromisso dos policiais civis catarinenses, aliado aos recursos logísticos disponibilizados à equipe. A plena autonomia, fornecida pela Administração, na gestão de recursos humanos e logísticos, bem como apoio irrestrito nas investigações mais contundentes foram fundamentais para que pudéssemos alcançar esses resultados", salientou Sato.
› FONTE: Governo do Estado de SC