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Reforma política volta ao debate na Assembleia

Publicado em 19/11/2014 Editoria: Política Comente!


foto: Carlos Kilian/Agência AL

foto: Carlos Kilian/Agência AL

Coligações proporcionais, voto em lista, reeleição, voto distrital, financiamento público de campanhas voltaram à discussão na sessão da tarde desta quarta-feira (19) da Assembleia Legislativa. “Voto em lista, com todo respeito à OAB, à CNBB, vai transformar os partidos em balcões de negócio, muito mais do que já se faz hoje pelo Brasil afora”, argumentou Ismael dos Santos (PSD). 

O deputado exemplificou seu ponto de vista. “Um empresário de Braço do Norte decide ‘quero ser vereador, não sou popular, me filio a um partido, tenho R$ 500 mil para a campanha, só que meu nome tem de ser o primeiro da lista, aí faço 100 votos e viro vereador porque sou o primeiro da lista. Vai ficar pior do que está”, avaliou. 

Jailson Lima (PT) lembrou que tramita na Câmara dos Deputados projeto de reforma política de iniciativa popular com sete milhões de assinaturas. “Precisa excluir a gerência econômica, olha o caso da Petrobrás, não é só na Petrobrás, as empreiteiras estão na Cemig, de Minas Gerais, na Copel, do Paraná, daqui a pouco tem algo com a Celesc”, ironizou Jailson, referindo-se ao cartel formado pelas grande empreiteiras.

Jailson questionou o custo de todos os desvios nas obras públicas. “Qual o custo disso, a ponte Hercílio Luz, por exemplo, quanto já se gastou na ponte, estão há 15 anos mexendo nela, empresas doadoras, grandes doadores para todos os partidos”, lamentou o parlamentar petista.

Serafim Venzon (PSDB) elencou pontos que considera prontos para serem votados, como o fim das coligações proporcionais e da reeleição para o Executivo. “Têm itens maduros, como o fim coligação proporcional, ela vai acabar com os partidos pequenos, criados para participar das conversas preliminares, assim como a reeleição para o Executivo, que atualmente é uma vergonha, presidente, governador, prefeito desde o primeiro dia que assumem fazem um mandato só pensando na reeleição”, criticou.

 

 

 

› FONTE: ALESC

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