foto: Urologista diz que prevenção é fator determinante na luta contra a doença - Fábio Queiroz/Agência AL
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que 40% dos homens em idade de risco para o câncer de próstata nunca consultaram com um médico urologista. A falta de prevenção entre os homens e a cultura preconceituosa em relação ao exame do toque retal faz com que os números de óbitos devido ao câncer de próstata no Brasil sejam alarmantes.
Por isso, neste mês é promovida no país e em Santa Catarina a campanha “Novembro Azul”, com o principal objetivo de chamar a atenção dos homens em relação à importância da prevenção contra o câncer de próstata, doença que deve levar à morte cerca de 10 mil pacientes em 2014 no Brasil. Dados da SBU apontam que, em Santa Catarina, mais de 2 mil novos casos do tumor devem ser diagnosticados neste ano.
A avaliação médica de rotina com o urologista e os exames do toque retal e do PSA são fatores determinantes para o diagnóstico precoce do câncer e aumentam as chances de sucesso no tratamento. O médico Luís Felipe Piovesan, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Secção Santa Catarina, explica os benefícios da prevenção.
“O câncer de próstata não tem sintomas. Por isso a importância da prevenção e do diagnóstico precoce”, alerta Piovesan. Entre os homens, o tumor de próstata é o segundo que mais mata, perdendo apenas para o de pulmão. “A partir dos 50 anos, o exame do toque deve ser feito uma vez ao ano. Não basta apenas o exame de sangue PSA”, ensina.
Pessoas do grupo de risco devem fazer o exame a partir dos 40 anos. Homens com histórico da doença na família, afrodescendentes ou aqueles com estilo de vida sedentário com alimentação rica em gordura animal têm mais chances de desenvolver o câncer de próstata.
Atividades em SC
A principal característica do movimento “Novembro Azul”, realizado desde 2005, é a iluminação de diversos pontos em várias cidades catarinenses. O azul ilumina pontos turísticos, monumentos e prédios públicos para chamar a atenção de quem precisa se cuidar.
Além disso, em Santa Catarina, outras atividades estão programadas. Entre elas, uma palestra a ser realizada na Assembleia Legislativa, no dia 18 de novembro. “Esse ano, teremos ações espalhadas por vários municípios. Precisamos descentralizar a mobilização”, explicou o médico Luís Felipe Piovesan. Saiba mais sobre o movimento aqui.
› FONTE: ALESC