Aluna do Pronatec, Cristiane venceu na categoria Desenho. Foto: Dimitre Camargo Martins
Reconhecimento foi prestado durante a Semana da Animação, em Florianópolis.
Os estudantes Cristiane Le Brum de Vielmond, do SENAI em Florianópolis, e Vanessa de Luca e Felipe Almeida, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foram premiados na Semana de Animação SENAI (SAS).
O reconhecimento às melhores produções em desenho conceitual e animação foi prestado nesta sexta-feira (31) e fez parte da programação da SAS, que prossegue até este sábado. Em Santa Catarina, o SENAI integra a Federação das Indústrias.
Cristiane venceu a categoria Desenho, que recebeu a inscrição de 28 trabalhos, incluindo ilustrações para personagens, animações, games e outros produtos criativos.
A segunda colocação na mesma categoria coube a Álvaro Telles. Tanto o curso de ilustração, realizado atualmente por Cristiane, quanto o de animação, já concluído por Álvaro, são oferecidos pelo SENAI por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Vanessa e Felipe venceram na categoria Animação, que recebeu inscrição de 14 produções. Eduardo Brugnago, estudante da Aprendizagem Industrial de Desenhista de Animação do SENAI foi o segundo colocado.
Durante esta semana, o SENAI de Florianópolis está recebendo profissionais, estudantes e outros interessados no segmento de animação, ilustração e jogos digitais. Na Grande Florianópolis, já são mais de 300 estudantes em cursos superiores oferecidos por cinco universidades e em formação técnica, de aprendizagem e de qualificação do SENAI.
Os irmãos Gabriela e Gustavo Hellmann Jacobi, de 23 e 15 anos, respectivamente, são colegas de aula na aprendizagem industrial de desenho animado do SENAI. Para Gabriela, o curso complementa a formação que tem na faculdade de Artes Visuais, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
"Os dois cursos me permitem ampla capacidade de propostas artísticas", afirma. Ela percebe a possibilidade de utilizar o desenho animado como forma de ensinar arte para as crianças. Gustavo ainda não está decidido quanto à carreira que pretende seguir. "Não sei, mas pode ser algo nesse caminho", diz, referindo-se ao setor de animação digital. O professor Dimitre Camargo Martins destaca a alta produtividade do garoto nas tarefas do curso.
Durante a tarde de sexta-feira, o professor Henrique Luiz Pereira Oliveira, proferiu palestra sobre o curta Super Plunf, produzido pelo Laboratório de Pesquisa em Imagem e Som (LAPIS) e selecionado para o Festival Audiovisual do Mercosul (FAM) e para a mostra do Dia Internacional da Animação.
Segundo Oliveira, que coordena o LAPIS, o audiovisual educativo (categoria em que o Super Plunf se enquadra) tem mercado consumidor, mas sofre com as limitações de recursos. Segundo ele, as produções ficcionais podem obter renda com a venda de direitos de exibição à televisão.
Já as educativas precisam obter o patrocínio já na fase de produção. Ele acrescenta que o desafio das produções educativas é oferecer uma "experiência de entretenimento que gere uma reflexão e que possa ser mostrada na escola".
› FONTE: FIESC
