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Toxina volta a aparecer em áreas de cultivo de moluscos no Litoral catarinense

Publicado em 31/10/2014 Editoria: Florianópolis Comente!


foto: Divulgação

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A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca divulgou nesta sexta-feira, 31, que as localidades de Ganchos de Fora, Ganchos do meio e Calhieros, no município de Governador Celso Ramos, e da Praia do Cedro, em Palhoça, estão interditadas devido à presença de toxina diarréica (DSP) nos moluscos bivalves. Ficando assim proibida a retirada, a comercialização e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões cultivados nessas áreas.

A liberação das localidades interditadas será feita após dois exames laboratoriais consecutivos com laudos negativos comprovarem que a área está livre da toxina.

A presença da toxina nos moluscos do Litoral de Santa Catarina foi registrada pela primeira vez no dia 22 de agosto e desde então a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) vem monitorando e interditando as localidades contaminadas.

Os exames são realizados pelo Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros - LAQUA-Itajaí-IFSC, a partir de amostras colhidas pela Cidasc. Apesar da desinterdição, a Cidasc continuará coletando amostras para monitorar a presença da toxina na água e nos moluscos bivalves.

A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores.

Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.

 

 

 

› FONTE: Governo do Estado de SC

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