Reportagem do jornal O Globo informa que reviravolta tem razões regionais: a contabilização dos votos teve início no Sul e no Sudeste, onde o senado mineiro tem vantagem.
Reportagem veiculada no site do jornal O Globo na tarde desta segunda-feira (27) informa que o tucano Aécio Neves liderou a contagem dos votos até as 19h32 de ontem (domingo, 26), quando a presidenta reeleita Dilma Rousseff o ultrapassou. Nesse ponto da apuração, 88,9% das urnas já haviam sido contabilizadas. Segundo a matéria, a reviravolta tem razões regionais: a contabilização dos votos teve início no Sul e no Sudeste, onde o senado mineiro tem vantagem.
“O candidato do PSDB, Aécio Neves, largou na frente. A virada foi registrada às 19:32:03, quando estavam somados 88,9% dos votos. Nesse horário, a presidente Dilma Rousseff (PT) atingiu 47.312.422 votos, ou 50,05% do total apurado até então. Aécio ficou para trás de forma irreversível. Tinha 47.224.291 votos, ou 49,95% do total”, diz o texto, que colheu as informações com o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino.
“Embora o momento tenha sido emocionante, nenhum dos presentes comemorou ou demonstrou tristeza. Afinal, estavam todos a trabalho. A vitória inicial e fugaz do tucano ocorreu porque a apuração começou com as urnas do Sul e do Sudeste, onde ele tem maioria de votos”, acrescenta a reportagem.
O texto descreve o esquema especial – inédito, segundo Giuseppe – determinado pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, para que 30 técnicos da corte trabalhassem isoladamente durante o trabalho, sem acesso até ao próprio Toffoli e seus outros seis colegas de plenário. Nenhum dos servidores pôde fazer uso de celular durante a tarefa. Além disso, caso algum deles precisasse deixar a sala para ir ao banheiro, por exemplo, um segurança o acompanhava para evitar vazamento de informações.
“Depois de divulgado o resultado das eleições, Toffoli foi pessoalmente cumprimentar a equipe de Janino e parabenizar o grupo pelo trabalho bem sucedido”, acrescenta a reportagem.
› FONTE: Congresso em foco