Remuneração média do trabalhador deve ser de R$ 935 e 75% das vagas serão preenchidas entre os meses de outubro e novembro.
Quem procura uma vaga de trabalho temporário em 2014 deve ficar atento, pois a maioria das contratações deve acontecer entre os meses de outubro (37%) e novembro (38%), quando os empresários começam a se preparar para atender ao aumento das vendas no Natal.
Os dados são de uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Neste período do ano as funções mais procuradas pelas empresas são as de vendedor e balconista (46%), caixa (28%), garçom (24%), estoquista e repositor (15%), auxiliar de limpeza (10%) e ajudante de cozinha (6%). A remuneração média do trabalhador temporário em 2014 deve ser de R$ 935,00 e em 35% das contratações, também há o pagamento de bônus por meio de comissões.
Ser dinâmico (53%), comprometido (37%), saber trabalhar em equipe (26%) e ser comunicativo (25%) são as principais características desejáveis para o profissional buscado pelos comerciantes e prestadores de serviços. Outra característica curiosa é que o público feminino tem mais oportunidades nos empregos temporários: 44% dos empresários entrevistados preferem mulheres, principalmente entre as empresas do setor de comércio (46%).
Para completar o perfil, 60% dos empresários buscam profissionais com até 34 anos de idade e para 89% dos recrutadores, ter o ensino médio completo ou incompleto é o suficiente para se ocupar o posto, mesmo que o trabalhador não tenha um curso extracurricular na área pretendida.
"As contratações temporárias são uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. Ter desenvoltura para lidar com o público é importante, mas não se pode descartar uma boa dose de comprometimento e dedicação. Uma dica importante aos candidatos é encarar o trabalho temporário com seriedade e como uma porta de entrada para permanecer na empresa", orienta o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
› FONTE: SPC