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Deputados divergem sobre atuação do governo frente aos ataques criminosos

Publicado em 17/10/2014 Editoria: Política Comente!


foto: Nova onda de ataques criminosos no estado foi o principal tema na tribuna, na sessão de hoje (16) -  Juliana Stadnik/Agência AL

foto: Nova onda de ataques criminosos no estado foi o principal tema na tribuna, na sessão de hoje (16) - Juliana Stadnik/Agência AL

Com 110 ocorrências já confirmadas pela Polícia Militar, a nova onda de ataques criminosos no estado foi o principal tema levado à tribuna na sessão plenária realizada na manhã desta quinta-feira (16).

Em seu pronunciamento, o deputado Sargento Amauri Soares (PSOL) creditou os casos, que se repetem de forma recorrente nos dois últimos anos, ao modelo neoliberal aplicado ao poder público. "Nas duas últimas décadas e meia assistimos a uma fragilização dos serviços públicos. Em especial, das instituições voltadas à segurança pública, trazendo, como resultado, a proliferação do crime organizado."

Ele defendeu a intensificação do policiamento externo das unidades prisionais, o que possibilitaria, a seu ver, um controle mais efetivo dos apenados. “Esse é um clamor justo e necessário da sociedade brasileira e catarinense.”

O deputado Maurício Eskudlark (PSD), por sua vez, defendeu a atuação do governo do estado no setor, destacando que os ataques criminosos não decorrem da falta de estrutura ou de efetivos policiais, mas da forma como as leis vêm sendo aplicadas.

"O governo tem feito a sua parte, mas de nada adianta cobrar mais presídios e policiais se, após as detenções, os marginais acabam voltando para as ruas. Precisamos é mudar o entendimento dos juízes sobre as leis. Atualmente o cidadão, sem alternativas, já começa a defender a liberação do porte de armas para, pelo menos, ter direito à autodefesa.”

Aumento da produção de leite

Outro tema abordado por Eskudlark foi o crescimento da produção de leite no estado. De acordo com o parlamentar, no espaço de duas décadas, Santa Catarina dobrou a oferta do produto, transformando-se na quinta maior bacia leiteira do país, logo abaixo de Goiás.

Ele atribuiu o desenvolvimento da atividade, sobretudo no Oeste catarinense, a profissionais como Acari Menestrina, técnico agrícola e empresário do ramo. "Esse trabalho, iniciado há mais de 30 anos, mudou o perfil econômico da região, hoje responsável por 73% da produção catarinense, e proporcionou uma nova qualidade de vida aos nossos produtores."

 

 

 

› FONTE: ALESC

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