Segundo o instituto, não foi detectada tendência de queda ou ascensão para Dilma ou para Aécio, o que demonstra a indefinição absoluta quanto ao resultado do pleito.
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (15) mostra que se manteve inalterada, desde a última semana, a posição dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff na corrida eleitoral do segundo turno. A exemplo do levantamento anterior, o tucano aparece com 51% dos votos válidos, contra 49% de Dilma.
Também é de dois pontos percentuais a diferença entre Aécio e Dilma quando considerado o total de votos: 45% para o tucano, 43% para a petista. Segundo o Ibope, não foi detectada tendência de queda ou ascensão para Dilma ou para Aécio, o que demonstra a indefinição absoluta quanto a quem terá mais votos no próximo dia 26. No primeiro turno, Dilma teve 41,59% dos votos válidos contra 33,55% de Aécio.
Declarações de voto nulo ou branco alcançaram 7%. Já os entrevistados que se declararam indecisos ou não souberam responder chegaram a 5%.
Em relação à pesquisa anterior, divulgada na última quinta-feira (9), os votos totais oscilaram um ponto percentual para baixo tanto para Aécio quanto para Dilma: eram 46% e 44%, respectivamente, as intenções de voto. O mesmo aconteceu com brancos e nulos, que eram 6%, e com indecisos e eleitores que não souberam responder, que reuniram 4% das respostas.
O Ibope aferiu também a avaliação do governo Dilma: passou de 39% para 43% o número de entrevistados que o classificaram como ótimo ou bom. Já o percentual de quem acha que a gestão é apenas regular caiu de 33% para 31%, enquanto os que a apontaram como “ruim ou péssima” recuaram de 27% para 25%. Segundo o instituto, 1% não soube responder.
Encomendada pela Rede Globo, a pesquisa ouviu 3.010 eleitores de 204 cidades entre domingo (12) e terça-feira. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança de 95%. Esse percentual quer dizer que, se a pesquisa for reaplicada por 100 vezes consecutivas, em 95 ocasiões os resultados ficariam dentro da margem de erro.
› FONTE: Congresso em foco