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Presidente do PSB declara apoio à reeleição de Dilma

Publicado em 13/10/2014 Editoria: Eleições Comente!


foto: Na reunião do PSB, Amaral defendeu a neutralidade; no artigo, voto em Dilma - Fernando Frazão

foto: Na reunião do PSB, Amaral defendeu a neutralidade; no artigo, voto em Dilma - Fernando Frazão

Para Roberto Amaral, alinhamento com o PSDB no segundo turno significa uma traição à “luta de Eduardo Campos”. Ex-ministro de Lula, pessebista considera a presidenta “única alternativa” para a esquerda.

Três dias depois de o PSB decidir pelo apoio à candidatura de Aécio Neves (PSB) no segundo turno presidencial, o presidente nacional do partido, Roberto Amaral, mudou de direção. Apesar de inicialmente defender a neutralidade no novo pleito, o pessebista agora declarou apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT).

“Sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática”, disse o pessebista em artigo divulgado neste sábado no seu blog pessoal. “O Brasil não pode retroagir.”

Na semana passada, por maioria dos votos, o PSBdecidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves à presidência. Dos presentes na votação, 21 se posicionaram pelo apoio formal ao PSDB. O senador João Capiberibe (AP) votou pela aliança com Dilma Rousseff (PT), enquanto outros sete preferiram a neutralidade. Entre eles, Amaral e a coordenadora da campanha de Marina, a deputada federal Luiza Erundina (SP).

Para ele, o apoio a Aécio é um retrocesso e uma traição à “luta de Eduardo Campos”, morto em acidente aéreo em agosto. Além disso, a decisão da comissão executiva do partido constitui “suicídio político-ideológico”. Ele entende que o PSB acabou escolhendo o “polo mais atrasado” na disputa presidencial.

 

› FONTE: Congresso em foco

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