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CCJ da Assembleia Legislativa aprova a proibição do amianto em Santa Catarina

Publicado em 02/09/2014 Editoria: Política Comente!


foto: Representantes de diversas entidades acompanharam a votação na reunião da CCJ que foi realizada na manhã desta terça-feira no plenário da Alesc -  Juliana Stadnik/Agência AL

foto: Representantes de diversas entidades acompanharam a votação na reunião da CCJ que foi realizada na manhã desta terça-feira no plenário da Alesc - Juliana Stadnik/Agência AL

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (02), o projeto de lei 179/2008, assinado pelos deputados Jailson Lima e Ana Paula Lima, ambos do PT, que pede a proibição do uso de amianto em Santa Catarina.

Juntamente com o Ministério Público do Trabalho, os parlamentares defendem que o uso do mineral é altamente agressivo à saúde e, a exemplo do que já aconteceu em outros estados brasileiros, deve ser banido.

Os comércios varejista e atacadista de material de construção em Santa Catarina somam cerca de 15 mil registros de CNPJ em todos o Estado, empregando mais de 80 mil trabalhadores. Esses dados demonstram a força do setor e sua representatividade no Estado.

Os empresários presentes foram unânimes em afirmar que, embora se tenha ainda uma pequena vantagem competitiva na comercialização do amianto, essa vantagem não pode mais sobrepor-se à defesa da saúde pública.

O amianto ainda é utilizado na fabricação de telhas, pastilhas de freio e fibrocimento, mas o contato direto ou indireto com a substância pode causar, a longo prazo, doenças como o câncer de pulmão, de laringe, do aparelho digestivo, mesotelioma de pleura e de peritônio - tumor agressivo e letal, que acomete os tecidos que revestem o tórax e o abdômen - asbestose ou doença do pulmão de pedra, doenças pleurais, derrames e espessamentos pleurais e de diafragma.

 

Com a aprovação, o PL 179/2008 passará ainda pelas comissões de Finanças e Saúde da Alesc, antes de ser encaminhado para votação em plenário (o que deve ocorrer ainda esta semana), e, posteriormente, para sanção do governador Raimundo Colombo.

› FONTE: Fecomércio

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