Por Carlos Henrique Pianta
Enquanto o prefeito de Palhoça, Camilo Martins, consegue efeito suspensivo da sua cassação, no oeste a coisa é diferente. Em Chapecó, o prefeito José Caramori, correligionário de Camilo, e seu vice, Luciano Buligon, acabam de ter seus mandatos cassados.
Ambos são do PSD, partido novo, ao qual pertencem o prefeito da Capital e o governador do Estado. A perda das prefeituras importantes pode enfraquecer o partido, que vai gradativamente perdendo espaço.
Santa Catarina é um dos estados com mais prefeitos cassados desde as eleições de 2012, caso não seja revertida a situação, será a décima terceira cassação no estado. O quadro para Caramori ainda pode mudar porque há última instância de recurso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve receber o recurso nos próximos dias. A denúncia é de gasto excessivo de verba em campanhas publicitárias.
Na outra ponta da BR- 282, na cidade bela por natureza, desde outubro já tivemos um prefeito cassado, um interino no mínimo polêmico, agora novamente a ameaça de perder o prefeito volta à tona. Martins também tem a acusação relacionada com o gasto publicitário, no entanto, responde por gasto de verba pública para sua campanha. Caso confirme a cassação, a população de Palhoça terá de escolher um prefeito pela quarta vez em menos de 12 meses. O mandato do atual prefeito está garantido até decisão definitiva do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O impasse na cidade deve se arrastar bastante ainda. Na hipótese do tribunal catarinense votar pela punição de Camilo, restará ao réu recorrer ao Supremo.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)