O 21º Salão do Imóvel e Construfair-SC abriu as portas ao público nesta quarta-feira (13), no Centrosul, em Florianópolis, oferecendo ao consumidor mais de 5 mil imóveis, entre casas, apartamentos e terrenos.
“Há imóveis de R$ 180 mil, do programa Minha Casa, Minha Vida, até casas de R$ 5 milhões”, informou Hélio Bairros, presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), acrescentando que o público alvo constitui-se principalmente de casais em formação, separados e pais que compram imóveis para os filhos. “Eles vêm concretizar um sonho”, completou.
Segundo o presidente do Sinduscon, o visitante interessado em comprar imóvel para morar precisa ficar atento à localização, à capacidade de endividamento, ao prazo de entrega e com o histórico da construtora ou incorporadora. Além disso, Bairros recomendou aos interessados em pagar à vista que pechinchem. Já aos investidores, sugeriu que comecem por imóveis populares, nas regiões periféricas das cidades. “A valorização será maior”, justificou.
O salão reúne construtores, incorporadores, imobiliárias, além de fornecedores de materiais e equipamentos para construção civil, bem como móveis e objetos de decoração para casas e apartamentos. “Temos expositores do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e até de Brasília”, revelou Bairros.
O melhor negócio
Para o presidente do Sinduscon, comprar imóveis atualmente é o melhor negócio. “Apesar da situação econômica, os imóveis não perderam valor”, garantiu Hélio Bairros, justificando os descontos oferecidos pela necessidade das empresas de comercializar os produtos. “O setor precisa de caixa”, explicou.
Novidade da feira
Neste ano, a Construfair apresentará ao mercado catarinense a “escola da construção”. Trata-se de uma franquia para capacitar e treinar a mão-de-obra demandada pelo setor. A empresa Concretta, de Brasília, dá aos franqueados a possibilidade de oferecer cursos práticos e teóricos sobre instalação hidráulica, pintura de paredes, instalados de pisos e azulejos, entre outros.
De acordo com Felipe Sommer, a Concretta está instalando duas escolas em Santa Catarina, em Criciúma e em Palhoça. “Nosso alvo é o trabalhador da área”, afirmou Sommer, explicando que as aulas são ministradas uma vez por semana, durante oito ou nove meses, sempre pela manhã, com três horas de duração. “Os preços variam de R$ 149 a R$ 249 por mês”, declarou Sommer, que escolheu Santa Catarina pela pujança do mercado e pela escassez de mão-de-obra qualificada.
› FONTE: ALESC