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Médica explica que o fumo prejudica a pele, deteriorando o colágeno e quem passa por uma cirurgia plástica a recuperação é mais demorada e a cicatrização é lenta e difícil
Dia 29 de agosto: Dia Nacional de Combate ao Fumo. Diversas pesquisas apontam que, na última década, a idade em que meninas e meninos começam a fumar é cada vez mais cedo. Estudo do Instituto Nacional de Câncer (INCA) diz que adolescentes preferem produtos com sabor, por serem mais agradáveis. Esses produtos têm grande apelo para o público mais jovem, associados com belas embalagens. Há ainda pesquisas que apontam que alguns aditivos potencializam o efeito da nicotina.
Mas, e como fica a Beleza? A grande vítima do tabaco é a aparência do fumante. O cigarro além de ocasionar tantos malefícios para os órgãos e sistemas do corpo, prejudica também a pele, deteriorando o colágeno que está na camada mais profunda da pele e é responsável pela firmeza, hidratação e sustentação da cútis.
Com isso, a pele perde o viço e começa a envelhecer precocemente. E, ainda, retarda o processo de recuperação no pós-operatório.
Segundo a Dra. Edith Horibe, cirurgiã plástica, os componentes químicos do cigarro alteram o colágeno e a elastina, levando ao surgimento de rugas ao redor dos olhos e da boca, manchas no rosto, além de acelerar o envelhecimento como um todo. “Além das rugas, o cigarro é grande amigo da celulite, pois ajuda os furinhos a se fixarem na pele, já que há uma dificuldade de circulação e oxigenação das células, nas áreas dos quadris e coxas”, afirma a médica.
Considerado por muitos, como um símbolo de status, o cigarro é um dos piores inimigos da saúde e tornou-se um problema mundial, por causa de um dos seus componentes, a nicotina, causadora da dependência física e psíquica.
O cigarro faz enormes estragos à aparência também quando unido ao sol. A pele das pessoas que tomam sol e fumam envelhece dez vezes mais rápido do que a de quem não tem esses costumes. Isto ocorre, porque a exposição solar, assim como a nicotina, destrói as fibras de colágeno e elastina, acelerando o processo de envelhecimento.
No caso do vício da nicotina em processo de cirurgia plástica, a Dra. Edith Horibe alerta: “Não há como ignorar os reflexos negativos do fumo. A recuperação é mais prolongada e existe um maior índice de complicações como, formação de necroses, infecções e problemas na cicatrização, as feridas demoram a fechar e podem deixar manchas escuras, que custam a sair”, explica a especialista.
A Dra. Edith diz também que o fumo afeta diretamente a quantidade de vitamina A, C e E (antioxidantes naturais) presentes em grande quantidade na pele, os quais neutralizam os radicais hidroxilas (OH). A falta de vitaminas diminui a resistência da pele aos radicais livres e afeta a síntese de colágeno.
Devido ao alcatrão e nicotina, as unhas ficam amareladas e os cabelos sem brilho, tendendo a cair, há piora em problemas como acne, psoríase e outros casos. E ainda, os fumantes têm 4,7 vezes mais chance de ter rugas que os não-fumantes.
A Dra. Edith Horibe esclarece que quem é fumante e deseja se submeter a uma cirurgia plástica, é interessante programar a cirurgia com antecedência e suspender o fumo de preferência um mês antes, tornando possível uma melhor cicatrização da pele, além do paciente se beneficiar desse período em que não vai fumar.
O tabaco é sem sombra de dúvidas o responsável por milhões de mortes em todo o mundo e a sua carga maléfica afeta não só os que consomem a droga, os não fumantes expostos à sua fumaça absorvem nicotina, monóxido de carbono e outras substâncias contidas no cigarro, da mesma forma que os fumantes.
Para quem quer se livrar do tabaco e ter uma vida saudável, a Dra. Edith Horibe lançou o livro: “A Juventude Além do Tempo” - Os 6 Pilares da Saúde para deixar você mais jovem por mais tempo, da Editora Gente.
› FONTE: Facto Jornalismo Empresarial
