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Indústrias do setor da saúde definem rotas para crescer em Santa Catarina

Publicado em 05/06/2014 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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A indústria catarinense de produtos para a saúde registrou nos últimos anos crescimento superior à média nacional, mas o setor precisa de correções para seguir competitivo nos mercados nacional e internacional. Esta foi uma das constatações dos 60 especialistas e industriais que participaram do painel realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) nestas terça e quarta-feira (03 e 04), em Florianópolis.

Entre os empecilhos enfrentados pelas indústrias do setor estão temas como os altos custos e a morosidade dos processos de registro de novos produtos, a dependência de insumos importados, que têm custos variáveis, e o excesso de normas que terminam por encarecer os custos produtivos.

As tendências apontadas nos debates como oportunidades para o crescimento do setor incluem a inversão da pirâmide populacional, com o envelhecimento da população, a segmentação do mercado de cosméticos e tecnologias de "e-saúde", como a telemedicina.

Na definição da visão de futuro do setor em Santa Catarina, os debates giraram em torno da integração entre as empresas, do investimento em pesquisa e inovação e da sustentabilidade.

Após os debates, as ações propostas para contornar os fatores críticos e embarcar nas tendências serão utilizadas na construção de rotas de crescimento para o setor até 2022. Este trabalho integra o Programa de Desenvolvimento da Indústria Catarinense (PDIC), que a FIESC está elaborando. Além do segmento de saúde, o programa integra outros 15 setores produtivos da economia catarinense.

Números 

O setor da saúde integra cinco subsegmentos: cosméticos, perfumaria e higiene pessoal; farmoquímicos e farmacêuticos; aparelhos eletromédicos e instrumentos, utensílios e materiais.

Entre 2007 e 2011, o crescimento da produção do setor foi de 41% no Brasil e de 64% em Santa Catarina. As maiores concentrações de indústrias estão em Joinville, Blumenau e Florianópolis. Entre 2008 e 2011, as exportações catarinenses de produtos de saúde recuaram 20%, enquanto as importações subiram 110%.

 

 

› FONTE: FIESC

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