65% de unidades de ensino, públicas e privadas, estão sem bibliotecas no Brasil.
Os números, presentes no Censo Escolar 2013 e compilados pelo portal Qedu, mostram que, desde 2010, quando entrou em vigor a lei 12.244 — que obriga todos os gestores a providenciar, até 2020, espaços estruturados de leitura em seus colégios —, a situação praticamente não evoluiu. Naquele ano, só 33,1% das escolas tinham bibliotecas; em 2013, eram 35%.
Embora em melhor situação, as escolas particulares ainda estão longe da universalização dos espaços de leitura: apenas 59% delas os têm, ante 28,9% das públicas.
Há também grande disparidade regional. Sul e Sudeste têm a maior concentração de bibliotecas, enquanto Norte e Nordeste enfrentam dificuldades. Rio Grande do Sul (63,41%), Minas Gerais (60,52%) e Paraná (58,05%) ocupam as três primeiras colocações; Acre (18,29%), Maranhão (13,88%) e Pará (15,83%), as últimas. O Rio está em sexto, com 46% de unidades equipadas. São Paulo tem só 24%, na 19ª colocação.
Na rede municipal do Rio de Janeiro, segundo o Censo de 2013, apenas 21,71% das bibliotecas escolares podem ser consideradas como tal. O índice já foi melhor: há quatro anos, eram 34,28%. O que ocorre é que muitas possuem espaços dedicados a atividades de leitura, inclusive com amplos acervos, mas que não obedecem à lei
› FONTE: Vejamos