Dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) mostram que os casais selecionam cada vez menos a cor, o sexo e a idade dos filhos.
Entre 2010 e 2014, a proporção de pretendentes que aceitava só crianças brancas caiu de 39% para 29%. Já a de indiferentes em relação à cor passou de 29% para 42,5%.
Também aumentou o percentual dos que aceitam crianças com três anos ou mais. Em 2010, eram 41% do total de interessados; neste ano, são 51,5%.
Das crianças que estão na adoção, 78,5% têm mais de dez anos, 77% têm irmãos (e não podem ser privadas do convívio com eles) e 22%, alguma doença.
No país, há 30,9 mil pretendentes na fila de adoção, para 5.456 crianças aptas –sendo 67% pretas ou pardas.
› FONTE: Vejamos